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Publicado em 13/08/2013
O agronegócio reúne as atividades econômicas que mais crescem
no Brasil – sendo o setor com o maior crescimento (3,9%), tendo um terço dos empregos e 22% do PIB, segundo dados
mais recentes do IBGE. Mas não são só de números expressivos e favoráveis que vive o agronegócio
nacional; alguns fatores de gestão começam a gerar entraves para o pleno desenvolvimento do setor. Eles
influenciam as empresas e colocam alguns pontos de interrogação para a ampliação.
Segundo
Rodrigo Gimenez, diretor da área de Consultoria da Deloitte, é possível elencar os temas que são
os desafios de gestão do segmento e identificar como as empresas estão procedendo diante deles e como
elas devem agir:
1- Transporte e o armazenamento
Apesar dos recordes sucessivos da safra brasileira na última década e da modernização do sistema
produtivo, o transporte e o armazenamento atrapalham demasiadamente. Em outras palavras, o caminho do campo até o porto
em um país de grande dimensão como o Brasil é muito complexo, necessitando de silos para estocagem dos
produtos e um bom sistema de transporte.
As empresas podem utilizar algumas saídas para minimizar essas falhas,
como a contratação de especialistas na área ou planejar os custos com logística, que acabam por
impactar nos preços do produto vendido. Mas, o ideal é que as empresas obtenham uma visão integrada da
gestão da cadeia de valor, desde a produção até a área comercial.
2- Protecionismo verde e Custo Brasil
Outro fator que surge como uma barreira é o chamado ‘protecionismo verde’, que tende a ser considerado nos acordos globais, além dele há ainda o alto custo Brasil e a necessidade de proteção dos mercados europeus, que leva a uma tendência de adiamento de acordos internacionais. Por isso, é fundamental entender a cadeia de suprimentos e o seu relacionamento com práticas sustentáveis, de forma a otimizar a utilização dos recursos.
3- Processos de fusão e aquisição
Também é um desafio driblar com clareza e objetividade os processos de fusão e aquisição.
Nos últimos anos, o número de fusões e aquisições foi bastante expressivo. Hoje ele se
mostra mais lento e grande parte desse movimento se deu por conta de um motivador comum: a fuga do protecionismo agrícola
dos países desenvolvidos. E, ainda, quando ocorre a fusão ou aquisição, é visível
o despreparo nos processos o que contribui para a criação de um ambiente negativo no momento de pós-fusão.
Rodrigo afirma que mesmo com os entraves já citados, um movimento positivo que ocorre no setor é o investimento
em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), que abre a possibilidade de aproveitar os incentivos fiscais que o governo brasileiro
passou a conceder.
Com informações de Sou Agro.
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