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Publicado em 06/05/2013
A presidenta Dilma Roussef sancionou, no final do mês de abril (30), a lei que institui a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Os objetivos da legislação incluem: melhorar de forma sustentável a produtividade, a qualidade dos produtos e a renda das atividades agropecuárias, por meio da aplicação de sistemas integrados de exploração de lavoura, pecuária e floresta em áreas já desmatadas, como alternativa aos monocultivos tradicionais; mitigar o desmatamento e contribuir para a manutenção das áreas de preservação permanente e reserva legal; além de fomentar novos modelos de uso da terra, conjugando a sustentabilidade do agronegócio com a preservação ambiental.
A iLPF, de acordo com a proposta, estabelece novas atribuições para o poder público. Entre elas estão:
definir planos de ação regional e nacional para a expansão e o aperfeiçoamento dos sistemas de
iLPF, com a participação das comunidades locais e estimular a adoção da certificação
dos produtos pecuários agrícolas e florestais oriundos de sistemas integrados.
“Essa lei será
um importante instrumento para apoiar políticas públicas para a ampliação da adoção
da iLPF em todo o território brasileiro”, afirma o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa
Cerrados e presidente do Conselho Técnico da Rede de Fomento em iLPF, Luiz Carlos Balbino.
Benefícios
A tecnologia reúne em uma única propriedade a produção de
grãos, carne ou leite, além de produtos
madeireiros e não madeireiros
ao longo de todo ano. O resultado dessa combinação
é o aumento da renda do
produtor rural, redução
na pressão por desmatamento de
novas áreas com florestas nativas e a diminuição
das emissões de gases de
efeito estufa (GEE).
A tecnologia faz parte dos compromissos
que foram ratificados pela Política Nacional sobre Mudanças
do Clima e, consolidados
com a elaboração do Programa
de Agricultura de Baixa Emissão
de Carbono (ABC). Segundo os especialistas,
a iLPF possui grande potencial de sequestro
de carbono pelos elevados acúmulos
de biomassa forrageira e florestal e acúmulo de
matéria orgânica no solo, o que reduz a emissão de
GEE na atmosfera.
O sistema tem sido adotado em todo o Brasil, com
maior representatividade nas regiões
Centro-Oeste e Sul. Atualmente, aproximadamente 1,6 a 2 milhões de
hectares utilizam os diferentes formatos da
estratégia iLPF. A meta do Programa ABC é de
que a iLPF possa ser adotada em quatro
milhões de hectares até 2020.
Informações de Embrapa.
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