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Chapecó (SC) muda parâmetro para produção de suínos

Publicado em 25/01/2013

Programas superam problemas com dejetos nas águas

Graças a um conjunto coordenado de medidas e programas ambientais, Chapecó conseguiu controlar um grave problema ambiental. A produção de suínos em grande escala e concentrada em pequenas propriedades acabou causando a contaminação de córregos e rios por dejetos dos animais, situação que chegou ao ápice dez anos atrás. Os esforços para resolver o problema uniram prefeitura, governo de Santa Catarina, órgãos ambientais, Ministério Público Estadual e Polícia Militar Ambiental.

Segundo o secretário Ricardo Lunardi, secretário de coordenação de governo da prefeitura de Chapecó, para conseguir aprovação dos órgãos ambientais, os suinocultores estabelecidos na área da bacia hidrográfica do Lajeado São José, principal fonte de captação de água potável para abastecimento da cidade, têm de apresentar um projeto bastante detalhado do empreendimento, especificando localização, declividade do solo, respeito a áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal, entre outras providências. Precisam também retirar os dejetos com caminhão-tanque, ou por um sistema de bombeamento, e depositá-los em uma área longe da bacia.

Tais exigências desestimularam a criação desses animais na área da bacia de captação de água. A operação tornou-se onerosa, já que os produtores têm de transportar diariamente esse material, por pelo menos dez quilômetros. A expansão da área urbana e consequente valorização dos terrenos também afastou a atividade para áreas mais distantes. O número de suinocultores nas proximidades da cidade caiu de 17, em 2007, para apenas três hoje. O programa chamado “Água Boa”, da Secretaria de Agricultura e Serviços Rurais do município, visa preservar áreas de nascentes do Lajeado São José e sua mata ciliar. O programa, iniciado em 2007, abrange 130 propriedades em cerca de 12 mil hectares. Conta hoje com recursos da Foz do Chapecó Energia, Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e Brasil Foods, usuária da bacia hidrográfica.

Informações de Valor Econômico.

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