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Publicado em 10/01/2013
A FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) afirmou que um salmão transgênico que cresce duas vezes mais rápido que o normal não causaria grande impacto ambiental, o que abre caminho para a aprovação do primeiro animal geneticamente modificado para ser consumido por humanos.
Em 2010, a FDA afirmou que o peixe era seguro como alimento, mas não tomou outras medidas desde então. Empresários da Aquabounty, que produz o peixe, especulam que o governo tem prorrogado qualquer ação por pressão de grupos que se opõem aos transgênicos.
A empresa, que já gastou mais de US$ 67 milhões para desenvolver o peixe, afirma que há medidas protetoras contra problemas ambientais --uma delas é que só seriam criadas fêmeas estéreis.
Para obter o salmão transgênico, patenteado como AquAdvantage salmon, os pesquisadores introduziram em ovos
da espécie salmão do atlântico (Salmo salar) genes de hormônio do crescimento
de outro tipo de salmão, o chinook, além de uma comutação genética com uma espécie
de enguia.
A combinação permite que o salmão chegue ao peso ideal para venda em 16 a 18 meses,
metade do tempo gasto pelo salmão do atlântico convencional, que é cerca de três anos.
Ainda não está claro, porém, se o público aprovará o peixe, caso a FDA dê seu aval. Se o salmão entrar no mercado, os consumidores podem nem saber que estão comprando peixe transgênico, já que o produto não seria acompanhado de qualquer aviso caso seja decidido que ele tem as mesmas propriedades do convencional.
Informações de Folha de São Paulo.
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