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Publicado em 18/12/2012
Com o objetivo de esclarecer aos governos do Japão, África do Sul e China sobre o caso não clássico do agente da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviará missões oficiais para esses países. Essas foram as nações que notificaram oficialmente ao ministério a respeito da interrupção temporária das compras de carne bovina brasileira.
Os três países já receberam informações do Governo brasileiro sobre o tema e outros esclarecimentos ainda serão prestados nos próximos dias. O Brasil também está intensificando os contatos com os maiores importadores da carne bovina brasileira. Serão prestadas todas as informações aos parceiros comerciais do Brasil em todo o mundo. “Reforço que o rebanho brasileiro é de qualidade, o Sistema Veterinário Brasileiro é um dos melhores do mundo e em breve as negociações serão normalizadas”, disse o secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques.
Saiba mais sobre o caso de ocorrência não clássica do agente da EEB
No dia 06 de dezembro, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) recebeu a confirmação da existência de marcação priônica (proteína modificada) em amostra de célula de um bovino morto em 2010. Trata-se de um caso de ocorrência não clássica do agente da EEB, uma vez que verificações feitas apontam que o animal não morreu desta enfermidade.
As investigações epidemiológicas não demonstraram qualquer compatibilidade com um caso clássico da doença, uma vez que o bovino de idade avançada (13 anos) morreu em menos de 24 horas e de forma aguda. Além disso, tratava-se de um animal criado exclusivamente a pasto.
O conjunto de sintomas contraria aqueles da EEB Clássica, caracterizada por apresentar quadros clínicos de até meses, e ocorrendo principalmente em bovinos de até sete anos de idade que consumiram rações contendo farinhas de carne contaminadas com o príon.
O Mapa informou a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) os resultados das análises deste caso ocorrido em 2010, no Estado do Paraná. Tendo em vista não ter havido alteração da situação epidemiológica, a OIE enviou ofício mantendo o status do Brasil como país de risco insignificante para EEB, a melhor classificação existente.
Diversos países já registraram casos semelhantes, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Portugal e Inglaterra. Somente no ano passado, a União Europeia comunicou 06 casos de EEB atípica junto a OIE.
Informações de Ministério da Agricultura.
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