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Publicado em 21/11/2012
Cada vez mais exigentes, os consumidores têm demonstrado interesse em investir em produtos nos quais os processos produtivos garantam o bem-estar dos animais, mesmo que isso signifique mais custo.
Um estudo realizado com cerca de 500 pessoas nas gôndolas de supermercado de Curitiba/PR, comprovou que, após visualização de fotos de diferentes sistemas de produção de aves, a importância dada ao bem-estar na decisão de compra aumentou em cinco vezes, passando a figurar entre as principais.
Inicialmente, os entrevistados eram convidados a listar as características com maior peso em sua decisão de compra. O bem-estar animal foi considerado pela minoria, em apenas 4% das respostas. Em seguida, foram mostradas imagens que, além das características da carne, também apresentavam os diferentes sistemas de produção: intensivo e semiintensivo, sendo que o segundo privilegia em maior grau o bem-estar animal.
Novamente questionados, os mesmos entrevistados mudaram sua concepção e o atributo “bem-estar animal” passou a estar entre os três índices de maior importância, com 24%, precedido apenas por preço (34%) e tipo de carne (27%). Na simulação de mercado, 71% dos consumidores pagariam mais por produtos com certificação de bem-estar animal e carne firme e rosa, constatou o estudo.
A pesquisa, orientada pela Médica Veterinária Carla Molento, membro da Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar Animal do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), constatou que se o consumidor tiver conhecimento sobre o sistema de criação de animais, ele terá outra percepção de valor sobre o produto e poderá pagar mais por isso. Essa tendência de mercado também é comprovada em outros trabalhos nacionais e internacionais. O produtor e a indústria precisam estar atentos e se antecipar a essa nova demanda da sociedade.
Informações de Assessoria de Comunicação CFMV.
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