e receba nosso informativo
Publicado em 19/11/2012
Cientistas concluíram o mapeamento genético do porco doméstico (Sus scrofa domesticus) da raça Duroc, num projeto que pode ampliar o uso do animal para a produção de carne e o teste de medicamentos para humanos.
Pesquisa publicada na revista “Nature” identificou genes que podem estar associados a doenças que afetam criações suínas, o que será uma referência para cruzamentos seletivos que melhorem a resistência dos animais.
Alan Archibald, do Instituto Roslin (Escócia), que participou do projeto com colaboradores de Holanda e Estados
Unidos, disse que os benefícios da pesquisa serão mais imediatos na suinocultura do que na medicina humana,
por causa da simples utilização dos cruzamentos seletivos.
A identificação de
genes associados a doenças que também afetam humanos pode levar ao uso mais intensivo dos porcos em testes com
medicamentos. Um exemplo: a chamada Síndrome do Estresse Suíno (PSS), doença hereditária que causa
morte súbita em porcos, tem semelhanças com a Hipertermia Maligna, que provoca uma perigosa e rápida
elevação na temperatura de pessoas sob anestesia geral.
Alguns defeitos genéticos que os porcos partilham com os humanos podem estar associados a condições tão variadas quanto o mal de Alzheimer, diabetes, dislexia, obesidade e mal de Parkinson, disseram os pesquisadores. "Ao todo, encontramos 112 posições onde a proteína suína tem o mesmo aminoácido que está implicado numa doença em humanos", diz o estudo.
Informações de Reuters.
Envie para um amigo