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Publicado em 08/04/2013
Em entrevista à TV Estadão, o presidende da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Glauco Arbix, incentiva empresas a não desistirem de seus projetos de inovação. Ele afirma que o Inova Empresa oferece oportunidades para um choque tecnológico de inovação no país.
A partir de julho deste ano, a Finep pretende dar uma resposta de financiamento em no máximo 30 dias.
Veja entrevista na íntegra.
Plano Inova Empresa
O QUE É?
O Inova Empresa é um plano de investimento em inovação do Governo Federal que prevê a articulação de diferentes ministérios e a disponibilização de apoio financeiro por meio de crédito, subvenção econômica, investimento e do financiamento a instituições de pesquisa. Até 2014 serão aplicados mais de R$ 30 bilhões em inovação.
PARA QUEM?
Os recursos são destinados a empresas brasileiras de todos os portes que tenham projetos inovadores. O plano apoia setores considerados prioritários pelo Governo, como Saúde, Aeroespacial, Energia, Petróleo e Gás, Tecnologia Assistiva e Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). O pacote está diretamente alinhado com os esforços da FINEP – Agência Brasileira da Inovação na promoção do desenvolvimento nacional por meio do financiamento público a projetos de C,T&I.
QUANDO?
Já é possível se candidatar a uma parcela desses recursos, através dos programas e editais já divulgados. Para facilitar o acesso e desenvolver potencialidades locais, a FINEP dispõe de uma política operacional, que apresenta as formas de apoio disponíveis, e aposta na integração de diferentes instrumentos e na descentralização da aplicação financeira.
QUAIS SÃO OS INSTRUMENTOS?
Por meio do Inova Brasil, a FINEP oferece financiamento reembolsável, ou seja, empréstimos em condições altamente competitivas para o apoio às atividades inovadoras das empresas brasileiras. Os juros podem variar de 2,5 a 5% ao ano, com até 48 meses de carência e até 120 meses para pagar. A FINEP apoia variadas atividades relacionadas ao desenvolvimento tecnológico: desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços; aprimoramento de produtos, processos e serviços; e produção e comercialização pioneiras.
INOVACRED
Através desse programa, a FINEP está selecionando agentes financeiros (Bancos de Desenvolvimento, Agências Estaduais de Fomento e Bancos Estaduais Comerciais com carteira de desenvolvimento), descentralizando a atividade de crédito. O primeiro agente credenciado é o BADESUL. Cada agente terá recursos disponibilizados no valor de até R$ 30 milhões para o financiamento de empresas com receita operacional bruta de até R$ 90 milhões. A meta é, em cinco anos, financiar quase duas mil empresas inovadoras.
O TECNOVA, lançado em setembro de 2012, conta com R$ 190 milhões (recursos da subvenção econômica) para aplicação em micro e pequenas empresas. Ele vai possibilitar o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos que agreguem valor aos negócios e ampliem seus diferenciais competitivos. O Programa será operado por parceiros descentralizados em cada estado da Federação.
INOVA PETRO
Uma ação de integração de instrumentos e instituições já acontece no INOVA PETRO, programa que envolve recursos da FINEP (nas modalidades de crédito, subvenção econômica e cooperativo ICT-Empresa) e do BNDES, com apoio técnico da Petrobras. O primeiro edital do programa foi lançado em agosto de 2011. Após o encerramento de sua primeira etapa, foi recebida uma demanda de R$ 2,7 bilhões por meio de 37 cartas de manifestação de interesse.
TECNOLOGIA ASSISTIVA
Em novembro de 2012, a FINEP lançou uma chamada pública que vai financiar empresas brasileiras no desenvolvimento de produtos inovadores relacionados a esportes paralímpicos. A ideia é promover a inclusão social das pessoas com deficiência. Ao todo, serão destinados
R$ 20 milhões em recursos não reembolsáveis da subvenção econômica.
Subvenção Econômica à Inovação
A FINEP irá apoiar com cerca de 150 milhões de reais em recursos não reembolsáveis projetos de empresas de qualquer porte nas áreas de Nanotecnologia, Biotecnologia, Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), Construção Sustentável e Saneamento Ambiental.
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