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Publicado em 26/10/2016
Conhecido por sua tradicional atividade agroindustrial, o Paraná começa a mudar seu cenário. Startups
e empreendimentos de alto impacto ganham espaço no Estado e aproveitam, inclusive, a vocação industrial
do Paraná para inovar.
"Trata-se de uma evolução natural entre geração
de empreendimentos e empreendedores. Estamos testemunhando uma época de mudança, de um empreendimento baseado
em commodities, advindo de um tecido econômico mais tradicional, para ecossistemas de inovação e empreendimentos
de alto impacto", comenta Filipe Cassapo, gerente do Centro Internacional de Inovação do Sistema Federação
das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
O dia 19 de outubro é a data em que se comemora
o Dia Nacional da Inovação. Cassapo cita cidades como Curitiba, Londrina, Maringá, Campo Mourão,
além de Foz do Iguaçu e toda região Sudoeste do Paraná, como locais em que é mais notório
o desenvolvimento dos ecossistemas de inovação.
Isso ocorre devido a mudança de visão
dos empreendedores e a incentivos no Estado e em municípios, como é o caso da Lei Estadual de Inovação
(8804/2012), publicada em setembro de 2012, e que proporciona, segundo o documento, "o incentivo à inovação
e à pesquisa científica e tecnológica em ambiente produtivo no Estado do Paraná".
Para o gerente, há toda uma movimentação para esse novo panorama de empreendedorismo no Paraná,
mas um novo passo a ser dado para que isso se amplie seria "acelerar o relacionamento entre a geração de conhecimento
técnico e científico e o desenvolvimento de empreendimentos de alto impacto".
Nesse novo panorama,
afirma Cassapo, há uma grande diversidade de áreas em que as novas empresas atuam, mas muitas empresas usam
da vocação industrial do Estado para "elevá-la a patamares inovadores", como é o caso da área
de alimentos e bebidas, e da área de energia e biotecnologia.
Índice
Dados da pesquisa da Bússola da Inovação do Sistema Fiep apontam que o Índice Paranaense
de Inovação chega a 5, em uma escala de zero a 10. Isso mostra uma média das indústrias paranaenses,
mas conforme explica Cassapo, é importante lembrar que as regiões de concentração de ecossistemas
de inovação começam a mudar esse panorama.
O coordenador do projeto da Bússola
de Inovação do Sistema Fiep, Augusto Machado, considera que esse índice aponta que as indústrias
do Estado percorreram a "metade do caminho", mas ainda há uma "série de desafios" para a busca da outra metade
quando se fala no índice de inovação. O investimento nessa mudança de panorama da indústria
possibilita, segundo Machado, a melhoria na qualidade do produto a ser oferecido para o consumidor.
"Um importante
aspecto é que produtos com valor agregado facilitam a vida do consumidor." Ele também cita que o fato do consumidor
estar cada vez mais exigente favorece as indústrias que investem em inovação.
O Senai
no Paraná possui uma rede de laboratórios e institutos que possibilita, por meio de estudos tecnológicos
e pesquisas, que se amplie a inovação na indústria. Entre eles estão o Instituto Senai de Tecnologia
em Meio Ambiente, localizado em Curitiba; Instituto Senai de Tecnologia em Construção Civil, em Ponta Grossa;
Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação, em Londrina; Instituto Senai de Tecnologia
em Metalmecânica, em Maringá; Instituto Senai de Tecnologia em Madeira e Mobiliário, em Arapongas; Instituto
Senai de Tecnologia em Alimentos e Refrigeração, em Toledo; Instituto Senai de Tecnologia em Celulose e Papel,
em Telêmaco Borba; o Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica; além dos laboratórios
de metalmecânica e construção civil, em Pato Branco, e o laboratório de construção
civil de Cascavel.
Bússola
A Bússola da Inovação é um
instrumento que mede o comportamento das empresas paranaenses e possibilita que o empresário tenha um diagnóstico
de como está o nível de inovação em sua indústria e onde ela pode melhorar. Criado pelo
Sistema Fiep, o instrumento está na terceira edição. O empresário pode acessar, por meio do site www.bussoladainovacao.org.br o sistema online
para conseguir, de forma gratuita, o diagnóstico sobre a sua empresa. O Paraná é o primeiro estado a
ter esse tipo de diagnóstico.
Fonte: Bonde
O Roadmapping da Biotecnologia aplicada às Indústrias Agrícola e florestal, vislumbrando a importância da biotecnologia, faz interagir grupos de especialistas e induz, de forma compartilhada, a criação de visões de futuro que têm como objetivos desenvolver a biotecnologia agrícola e florestal paranaense.
A visão de futuro para a Indústria Agrícola e Florestal como referência a genética e melhoramento vegetal tem a biotecnologia como principal vetor de desenvolvimento de novos produtos e processos. O reconhecimento na área demanda investimentos em pesquisa em biotecnologia aplicada à genética e melhoramento vegetal.
Diante disso, os Observatórios Sistema FIEP desenvolve grupos de trabalhos que envolvem pessoas com amplo conhecimento e vivência na área de biotecnologia que tem como objetivo expandir esse setor industrial no Paraná.
Para maiores esclarecimentos entrar em contato pelo telefone (41) 3271-7471 ou pelo e-mail observatorios.rota.biotecagroflorestal@fiepr.org.br
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