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Publicado em 13/10/2016
A biotecnologia tem sido vista como uma das soluções mais eficazes para acabar com a fome no mundo, pois
os micro-organismos desenvolvidos por essa área são potencialmente úteis no ramo alimentício.
Um dos principais exemplos de solução da biotecnologia diz respeito às enzimas, geradas a partir de micro-organismos.
Elas consomem pouca energia e geram mínimo impacto ambiental, ao mesmo tempo em que possuem poder transformador para
auxiliar na produção de alimentos, atuando das seguintes maneiras:
1. Nutrição animal:
ao utilizar enzimas na alimentação animal é possível melhorar a digestão da criação,
fazendo com que os animais absorvam mais nutrientes. Com isso os agricultores conseguem produzir mais com menos, utilizando
princípios econômicos e sustentáveis.
2. Saúde animal: as enzimas funcionam como aditivos
alimentares que atuam como promotores da saúde. Elas são adicionadas aos alimentos para melhorar a flora intestinal
de suínos, aves e outros animais.
3. Aquicultura: seja em lagos, açudes ou viveiros, a qualidade
da água é um fator essencial para que a aquicultura seja bem-sucedida. Condições insalubres da
água podem impactar negativamente os lucros, gerar taxas crescentes de mortalidade e reduzir a produção.
Com soluções microbianas introduzidas à água, é possível manter condições
saudáveis de forma natural e eficaz. Ao limitar estressores ambientais comuns, surgem resultados como maior crescimento,
sobrevivência e resistência a doenças.
4. Produção de culturas: soluções
derivadas de micro-organismos, tais como bactérias e fungos podem substituir ou complementar os adubos tradicionais
e os recursos para controle de pragas, sendo uma arma poderosa contra insetos, doenças e plantas daninhas. Esse cuidado
é ambientalmente positivo e essencial para intensificar o rendimento das plantações.
Fonte: Exame
A segunda edição do estudo Setores Portadores de Futuro para o estado do Paraná 2015-2025, apontou novamente - por meio de painéis de especialistas - a biotecnologia como um setor, segmento e área promissora em todas as messoregiões do estado em um horizonte de 10 anos.
A biotecnologia foi apontada como um setor emergente, pois se trata de um segmento da economia e área de atuação de configuração recente e sem classificação tradicional de atividade econômica, sendo que esse segmento prospera apoiado em descobertas científicas, inovações tecnológicas, transformações sociais e da biosfera.
O desdobramento da primeira edição do estudo dos Setores Portadores de Futuro 2005-2015 levou à elaboração das Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense. Estas foram realizadas com o intuito de sinalizar caminhos (mapas) de construção do futuro para cada um dos setores, segmentos e áreas identificados como mais promissores para a indústria do Paraná, sempre pensando em um horizonte temporal de dez anos à frente.
O projeto de Articulação das Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense viabilizou um processo de indução da interação entre empresas, academia e instituições influentes no estado, com vistas a colocar em curso as ações previstas nas Rotas Estratégicas.
O Roadmapping da Biotecnologia aplicada às Indústrias Agrícola e florestal, vislumbrando a importância da biotecnologia, faz interagir grupos de especialistas e induz, de forma compartilhada, a criação de visões de futuro que têm como objetivos desenvolver a biotecnologia agrícola e florestal paranaense.
A visão de futuro para a Indústria Agrícola e Florestal como referência a genética e melhoramento vegetal tem a biotecnologia como principal vetor de desenvolvimento de novos produtos e processos. O reconhecimento na área demanda investimentos em pesquisa em biotecnologia aplicada à genética e melhoramento vegetal.
Diante disso, os Observatórios do SESI/SENAI/IEL desenvolve grupos de trabalhos que envolvem pessoas com amplo conhecimento e vivência na área de biotecnologia que tem como objetivo expandir esse setor industrial no Paraná.
Para maiores esclarecimentos entrar em contato pelo telefone (41) 3271-7471 ou pelo e-mail observatorios.rota.biotecagroflorestal@fiepr.org.br
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