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Publicado em 15/06/2015
Estudo da consultoria inglesa PG Economics, disponibilizado neste mês, denominado GM Crops: global socio-economic and environmental impacts, mostra que as culturas geneticamente modificadas (GM) favorecem a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, proporcionando melhorias para a produtividade e para a renda do agricultor. De acordo com o levantamento, nos 18 anos em que a biotecnologia está em uso, as culturas GM foram responsáveis por uma produção adicional de 138 milhões de toneladas de soja e 274 milhões de toneladas de milho. Além disso, a tecnologia também contribuiu com um acréscimo de 21,7 milhões de toneladas de algodão e 8 milhões de toneladas de canola.
As lavouras transgênicas permitem ainda que os agricultores produzam mais na mesma área, reduzindo a pressão sobre florestas e zonas de preservação ambiental. Se a biotecnologia agrícola não estivesse disponível para os 18 milhões de produtores que a adotaram em 2013, a manutenção dos níveis de produção global teria exigido 18,1 milhões de hectares extras plantados com de soja, milho, algodão e canola. Essa área total é equivalente a 29% das terras agricultáveis do Brasil ou 11% dos Estados Unidos.
O relatório mostra também que a biotecnologia trouxe bons rendimentos aos agricultores, especialmente nos países em desenvolvimento. O benefício líquido em 2013 foi de US$ 20,5 bilhões (aproximadamente R$ 61,5 bilhões), o equivalente a um aumento médio de US$ 122 (R$ 366) por hectare. Nos países em desenvolvimento, os produtores receberam US$4,22 por cada dólar investido em sementes transgênicas, enquanto que nos desenvolvidos esse valor foi de US$3,88.
Para a bióloga e diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, o levantamento da consultoria inglesa é mais uma referência que se soma à extensa literatura sobre os benefícios da adoção de transgênicos. “A cada anos os estudos confirmam que os organismos geneticamente modificados são uma ferramenta com grande potencial para revolucionar a agricultura e a vida do produtor rural.” Além disso, Adriana ressalta que não há evidências científicas de qualquer prejuízo à saúde humana e animal ou ao meio ambiente causado pelos OGM.
Outra vantagem da biotecnologia agrícola apontada no relatório da PG Economics é a redução significativa das emissões de gases do efeito estufa. Isso porque, como o manejo dessas culturas é mais fácil, há menor necessidade de utilização de combustíveis. Em 2013, essa diminuição evitou que 28 milhões de toneladas de dióxido de carbono fossem jogadas na atmosfera, o equivalente à remoção de 12,4 milhões de carros das ruas por um ano.
O estudo apresenta números do cultivo de transgênicos em todo o mundo, desde 1996 até 2013, e está disponível para download no portal www.pgeconomics.co.uk.
Fonte: Redação CIB
A visão de futuro para a indústria agrícola e florestal paranaense como referência em genética e melhoramento vegetal tem a biotecnologia como principal vetor de desenvolvimento de novos produtos e processos.
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