O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 15/01/2016
A produção e a produtividade agrícola brasileira crescem a cada safra, apesar das mudanças climáticas registradas nas últimas décadas em todo o mundo. A avaliação foi feita pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ao comentar estudo da revista científica Nature.
A pesquisa leva em conta 2,8 mil eventos meteorológicos extremos ocorridos em 177 país, entre 1964 e 2007. Segundo o estudo, a ameaça é tão grande que pode comprometer o abastecimento mundial de alimentos. Ainda de acordo com o levantamento, períodos de seca e ondas de calor causaram perdas de 10% na produção de grãos global.
Mesmo neste cenário, a produção agrícola mundial não sofreu impactos negativos mais acentuados. “As regiões de menor risco estão tendo enorme capacidade para suprir as áreas mais afetadas pelos fenômenos da natureza”, salienta Nassar.
O secretário reconhece, entretanto, que as mudanças têm reflexos na agricultura. “O risco de produzir alimentos está crescendo devido às altas temperaturas e às estiagens prolongadas, mas não a ponto de transformar o abastecimento em um problema.” O Brasil e os demais países da América do Sul, acrescenta, são áreas de maior aptidão agrícola e de baixo risco climático em relação às zonas rurais do restante do planeta.
Sistemas agrícolas
Nassar constata também que os sistemas agrícolas mundiais estão passando por uma ameaça, embora não haja comprometimento da oferta de grãos. Tanto é verdade, assinala, que os preços dos produtos agrícolas ao agricultor sofreram um processo de aumento, mas há três anos estão estabilizando ou caindo. “Ou seja, o mercado agrícola mostrou capacidade de produzir mais e aquela subida de preço já foi interrompida e está caindo, num sinal de que a produção vem sendo retomada”.
No Brasil, enfatiza Nassar, há regiões que sofrem mais com as secas e chuvas intensas, como o semiárido e o Sul. Em contrapartida, há áreas de menor vulnerabilidade aos fenômenos naturais, como o Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Com relação à estimativa de perda de 1 milhão de toneladas de soja por causa da seca que atingiu a região produtora de Mato Grosso, o secretário diz que é um problema pontual, que não acontecia desde 2005.
Para ele, a tecnologia e a pesquisa agrícola estão neutralizando parte do efeito das mudanças climáticas no mundo. “Isso permite que a produção continue crescendo de acordo com o aumento da demanda por alimentos.”
Fonte: MAPA
O Roadmapping da Biotecnologia aplicada às Indústrias Agrícola e florestal, vislumbrando a importância da biotecnologia como meio para atenuar as mudanças climáticas na produção e na produtividade agrícola, através do uso do melhoramento genético de variedades mais tolerantes às intempéries climáticas, como a seca, o frio ou condições de inundação, por exemplo, faz interagir grupos de especialistas e induz, de forma compartilhada, a criação de visões de futuro que têm como objetivos desenvolver a biotecnologia agrícola e florestal paranaense.
A visão de futuro para a Indústria Agrícola e Florestal como referência a genética e melhoramento vegetal tem a biotecnologia como principal vetor de desenvolvimento de novos produtos e processos. O reconhecimento na área demanda investimentos em pesquisa em biotecnologia aplicada à genética e melhoramento vegetal.
Diante disso, os Observatórios do SESI/SENAI/IEL desenvolve grupos de trabalhos que envolvem pessoas com amplo conhecimento e vivência na área de biotecnologia que tem como objetivo expandir esse setor industrial no Paraná.
Para melhores esclarecimentos entrar em contato pelo telefone (41) 3271-7471 ou pelo e-mail observatorios.rota.biotecagroflorestal@fiepr.org.br
Envie para um amigo