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Publicado em 06/02/2018
Com mais de 1 milhão de toneladas de manga produzidas por ano no Brasil, o que fazer com o caroço? Pior: e quando o processamento industrial utiliza apenas de 40% a 60% do volume da fruta?
A resposta está pronta, no que depender de uma equipe multidisciplinar formada por unidades da Embrapa nos estados do Rio de Janeiro e em São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Centro de Tecnologia Mineral (CETEM). A solução é transformar a casca e a amêndoa que fica dentro do caroço da manga em plástico biodegradável, fazendo de “restos” um substituto do petróleo para a indústria plástica.
“Esse projeto tem pegada ambiental. Temos que olhar para grandes sistemas de produção, já que nem tudo é lixo se soubermos usar. E a manga traz um volume grande de resíduos que pode gerar problemas ambientais no descarte. Como são muitos caroços, inclusive pode gerar proliferação de ratos”, afirma Edila Lima, pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos e uma das líderes do projeto.
Em pouco mais de dois anos e meio de trabalho, os cerca de 30 integrantes envolvidos no projeto, entre estagiários e pesquisadores, conseguiram desenvolver um tipo de plástico biodegradável, feito da amêndoa do caroço de manga em mistura com biopolímeros (moléculas produzidas por seres vivos ou matérias primas renováveis que podem ser utilizadas para a fabricação de embalagens plásticas). Utilizando também argilominerais - ou seja, minerais que vêm da argila -, a equipe conseguiu chegar à solução.
“Vamos modificando as propriedades e a estrutura do material até que ela seja equivalente em suas características elásticas”, explica a pesquisadora.
Leia a reportagem na íntegra aqui.
Informações: Gazeta do Povo
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