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Publicado em 23/01/2018
O Brasil poderia apostar mais no plantio de soja convencional (também conhecida como soja livre ou non-GMO), para atender ao nicho de exportação de produtos não transgênicos, que são mais valorizados. Para se ter uma ideia do potencial desse mercado, a Europa tem uma demanda anual de 2,7 milhões de toneladas e a China, de 5 milhões de toneladas.
Apesar do interesse mundial, poucos produtores brasileiros se dedicam a esse tipo de cultivo. Na safra 2016/2017, o País produziu 5 milhões de toneladas de soja convencional em 2,2 milhões de hectares, segundo o Instituto Soja Livre, criado em 24 de julho do ano passado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja) e a Embrapa. No mesmo ciclo, o Brasil colheu 114,1 milhões de toneladas de soja GMO em 33,9 milhões de hectares.
Entre os Estados, o destaque na produção de soja livre foi o Mato Grosso, com 1,2 milhão de toneladas, o equivalente a 13% do total, de acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Segundo o órgão, os desafios para se manter nesse mercado justificam o baixo interesse pelo cultivo de soja convencional. Um deles é a obrigatoriedade de isolamento da cultura, para que ela não se misture com a soja transgênica durante o cultivo e o transporte para os portos. O outro é a baixa disponibilidade de sementes melhoradas da variedade non-GMO.
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Informações: SNA
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