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Publicado em 18/08/2017
A impressão em 3D está bastante difundida em áreas como fabricação de peças em metal, plástico e resinas. Agora, pesquisadores da Embrapa começarão a testar o método para imprimir estruturas que se assemelham às condições em que organismos vivos estão na natureza.
Os primeiros testes começarão em breve no Laboratório de Nanobiotecnologia (LNANO) da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília. A vantagem da impressão 3D para pesquisas no campo biológico está na efetividade e proximidade que o experimento pode ter com a realidade, diferente do que ocorre nos testes tradicionais. A equipe pretende utilizar a tecnologia para criar modelos válidos e testar nanomateriais produzidos a partir de biomoléculas obtidas de resíduos de indústrias agropecuárias e florestais.
As aplicações da biompressão 3D poderão beneficiar diversos setores da economia, desde testagens para a indústria farmacêutica até a mimetização de estruturas biológicas que possibilitem, por exemplo, a criação de órgãos artificiais para transplante.
No caso da pesquisa agropecuária, um exemplo são os chamados “biofilmes”, um conjunto de microrganismos que estão associados a inúmeras infecções. Na área animal, as aplicações vão da criação de estruturas biológicas para a veiculação de princípios ativos, como fármacos e hormônios, até a fabricação de estruturas parecidas com um útero para maturar embriões de animais por mais tempo antes de implantá-los nos receptores.
Com informações da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia/ FIEPR – Boletins Setoriais.
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