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Publicado em 03/04/2017
O Departamento de Química do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio) desenvolveu tecnologia pioneira no Brasil que utiliza nanopartículas de prata para o combate de fungos e bactérias em bambus. O objetivo da pesquisa é criar um controle mais eficiente das doenças e aumentar a durabilidade da planta contra a ação natural de biodegradação, especialmente em condição de alta umidade.
Os cientistas usam um microtomógrafo de raios X para auxiliar na caracterização da deposição de nanopartículas de prata na matriz biológica do bambu. Os resultados apontam que o uso dessa tecnologia impede a multiplicação de fungos – transformando-se em uma boa alternativa ao controle químico tradicional.
Com alta umidade, essa espécie vegetal (usada como alternativa mais sustentável às madeiras de reflorestamento) mofa em aproximadamente dois meses. O estudo “Bambu para uma engenharia sustentável” demonstrou que a utilização de nanopartículas de prata atrasa esse processo em nada menos que um ano.
De acordo com um dos responsáveis pela pesquisa, professor Omar Pandoli, o microtomógrafo de raios X (semelhante à tomografia hospitalar) permite a visualização da estrutura interna em três dimensões. O estudo continua neste ano e é financiado pelo governo brasileiro através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O mercado do bambu movimenta cerca de US$ 14 bilhões por ano, de acordo com o International Network for Bamboo
and Rattan (INBAR).
Informações de Agrolink.
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