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Publicado em 03/04/2017
O Paraná concentra 11,4% da base florestal do Brasil e possui um dos parques industriais mais diversificados do setor em todo o Brasil. Além das madeireiras, o Estado tem indústrias de todos os segmentos, como papel, celulose, embalagens e artefatos. É o Estado que melhor representa a pluralidade deste setor. A informação é de Elizabeth Carvalhaes, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBA), entidade que reúne as indústrias de base florestal de todo o País. Ela participou no dia 23 de março, do lançamento do Panorama Setorial da Indústria do Papel e Celulose, na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba.
A presidente da IBA destacou o fato de o Paraná ter florestas de pinus e eucalipto, “o que não é comum”. Além de ter “um importante segmento de papel e celulose e um importantíssimo segmento de painéis de madeira, sendo, portanto, a melhor representação da cadeia produtiva do setor”. Carvalhaes lembrou os importantes investimentos que o Estado tem recebido no setor e fez referência especificamente à nova unidade da indústria Klabin, inaugurada em Ortigueira, em 2016. “Trata-se da fábrica mais moderna de celulose do mundo”. Segundo ela, esta nova planta industrial foi a responsável pela mudança do posicionamento do Brasil no mercado mundial. “Com esta nova unidade, o Brasil passou de quarto para segundo lugar na exportação de celulose, superando a China e o Canadá”, informou.
De acordo com dados da IBA, as indústrias do setor em todo o Brasil faturaram R$ 70 bilhões em 2016. É um dos cinco setores mais importantes da economia brasileira, respondendo por 6% do PIB do País. No mesmo evento, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Papel Ondulado (ABPO), Eduardo Brasil, destacou dados do segmento informando que há sinais de recuperação com um crescimento de 5,3% em janeiro deste ano em comparação com o mesmo mês de 2016.
Nicho de mercado
A presidente da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE), Luciana Pellegrino, falou sobre a importância de os empresários perceberem os nichos de mercado. “Indústrias de bebidas e alimentos, especialmente do segmento gourmet, e o setor de cosméticos têm investido em embalagens diferenciadas como forma de agregar valor ao produto e diferenciá-los e isso é uma oportunidade para o nosso setor”, disse.
Panorama setorial é instrumento para a condução dos negócios
O Panorama Setorial da Indústria de Papel, Celulose, Embalagens e Artefatos, lançado nesta quinta-feira, é uma segunda edição com dados atualizados e um diagnóstico completo do setor. Foi desenvolvido em conjunto pela Fiep e pelo Sindicato da Indústria de Papel e Celulose (Sinpacel).
“As informações que constam deste panorama podem ajudar os industriais na tomada de decisão, servindo como um instrumento efetivo na condução dos negócios”, disse Reinaldo Tockus, superintendente da Fiep, que representou o presidente da federação, Edson Campagnolo, na abertura do evento. Tockus destacou a relevância da cadeia florestal que tem 1 milhão de hectares de florestas plantadas, com um peso significativo na economia do Paraná.
O presidente do Sinpacel, Rui Brandt, destacou o Panorama Setorial como uma consolidação do trabalho realizado na primeira edição. “Foi o sucesso do primeiro estudo, pioneiro no Paraná, que impulsionou o desenvolvimento de uma edição revisada e melhorada”, ressaltou.
No total 108 indústrias responderam ao questionário, correspondendo a um aumento de 22% em relação a edição anterior. Além disso, esta nova publicação apresenta uma evolução: a visão do empresário sobre o mercado, resultado de uma pesquisa qualitativa, realizada a partir de entrevistas pessoais com líderes de indústrias paranaenses de diferentes segmentos e portes. “Um conteúdo riquíssimo que agrega ainda valor ao documento por trazer informações acerca de visão de futuro e mercado”, salienta Brandt.
O estudo revela que cerca de 70% dos empresários do setor de Papel, Celulose, Embalagens e Artefatos planejam investir nos próximos três anos no Paraná. A maior parte dos investimentos será direcionada à melhoria do processo produtivo e à modernização e manutenção do parque fabril. As indústrias pretendem investir também na qualificação de mão de obra e ampliação das estruturas.
O setor reúne 470 indústrias no Paraná. Elas atuam nos segmentos de papel, celulose, embalagens e artefatos de papel (como guardanapo e papel higiênico por exemplo). São 22 indústrias do segmento celulose; 45 do segmento papel e as demais de embalagens e artefatos. As 470 indústrias respondem por 12% do valor da produção nacional, correspondendo a R$ 8,3 bilhões. Juntas, estas indústrias geram 22 mil empregos, que representam mais de R$ 423 milhões em salários.
O Roadmapping da Biotecnologia aplicada às Indústrias Agrícola e florestal, vislumbrando a importância da biotecnologia para o desenvolvimento do setor Agrícola e Florestal no estado do Paraná, faz interagir grupos de especialistas e induz, de forma compartilhada, a criação de visões de futuro que têm como objetivos desenvolver a biotecnologia agrícola e florestal paranaense.
A visão de futuro para a Indústria Agrícola e Florestal como referência a genética e melhoramento vegetal tem a biotecnologia como principal vetor de desenvolvimento de novos produtos e processos. O reconhecimento na área demanda investimentos em pesquisa em biotecnologia aplicada à genética e melhoramento vegetal.
Diante disso, os Observatórios do Sistema FIEP desenvolve grupos de trabalhos que envolvem pessoas com amplo conhecimento e vivência na área de biotecnologia que tem como objetivo expandir esse setor industrial no Paraná.
Para maiores esclarecimentos entrar em contato pelo telefone (41) 3271-7471 ou pelo e-mail observatorios.rota.biotecagroflorestal@fiepr.org.br
Com informações de Agência FIEP.
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