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Publicado em 07/12/2016
Santa Catarina tem centro de referência em inovação agrícola. Com 40 anos de história, a Estação Experimental da Epagri de Itajaí se destaca em pesquisas para arroz irrigado, bananicultura, citricultura, olericultura, plantas bioativas, palmáceas e meio ambiente. Também trabalha para o melhoramento genético de peixes como o jundiá e a tilápia. Durante o Dia de Ação de Governo, o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, e o secretário executivo da ADR de Itajaí, Gaspar Laus, conheceram os principais projetos e inovações desenvolvidos na Estação.
Com 71 funcionários, sendo 21 pesquisadores, a Estação Experimental de Itajaí responde por 30% de todas as tecnologias geradas pela Epagri e já desenvolveu 29 cultivares de arroz, oito de hortaliças e uma seleção de banana, todas disponibilizadas para as cadeias produtivas e com expressivo impacto na agricultura catarinense. O gerente da unidade, José Alberto Noldin, explica que as cultivares produzidas na Estação são utilizadas em todo o país, no Rio Grande do Sul, por exemplo, 10% da área plantada de arroz utiliza variedades desenvolvidas na Epagri. “Nós não trabalhamos apenas para Santa Catarina, nós atendemos todo o Brasil. E só conseguimos isso porque temos uma equipe dedicada e muito comprometida”, afirma.
Entre as novidades estudadas na Estação Experimental está o desenvolvimento de uma espécie de jundiá e de tilápia mais resistentes ao frio e que ganhem mais peso ingerindo menos ração. Na área de fruticultura, os pesquisadores acabam de lançar um cultivar de banana mais resistente a doenças. A banana Belluna tem outras características importantes: tem menos carboidratos e um valor calórico menor. “Nós dizemos que a banana Belluna é um tipo de banana fitness”, comenta Noldin.
Segundo o secretário Sopelsa, o trabalho realizado na Estação Experimental de Itajaí se reflete na produção e na produtividade catarinense. “Essa agricultura diversificada faz de Santa Catarina uma potência do agronegócio e a presença da Epagri no desenvolvimento de tecnologias é fundamental para que possamos continuar produzindo alimentos de qualidade”, afirma.
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