Blog

Observatórios

Acompanhe nas redes sociais:
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube
Enquete

O que achou do novo blog?

Cadastre-se

e receba nosso informativo

Primeiras variedades de cana transgênica serão lançadas em 2018

Publicado em 30/05/2016

A Biotecnologia, ferramenta para o esperado salto de produtividade do canavial, é capaz de acelerar o processo de melhoria contínua de produtividade das variedades convencionais, e ainda oferecer vantagens econômicas, ambientais e de manejo que produtores de soja, milho e algodão já estão vivenciando no Brasil.

A primeira variedade de cana-de-açúcar geneticamente modificada – ou transgênica - do Brasil foi desenvolvida nos laboratórios do CTC em 1994. Em 2000, a empresa liderou o projeto de sequenciamento genético da cana e hoje conduz testes com cana transgênica em seus laboratórios e casas de vegetação.

Até 2018(1), a biotecnologia deve nos permitir oferecer ao produtor brasileiro:

Cana resistente a pragas, mais produtiva e demandando menor uso de agroquímicos, com economia também de máquinas, combustível e água no campo. Já imaginou os benefícios de se ter uma cana resistente à broca da cana, praga hoje responsável por prejuízos da ordem de 3 bilhões/ano? No futuro, essa característica virá associada à tolerância a herbicidas, proporcionando ganhos ambientais, econômicos e de simplicidade de manejo ainda maiores ao produtor.

Cana tolerante a estresse hídrico, permitindo produzir até 15% a mais em regiões de déficit hídrico, em comparação com a mesma variedade na versão convencional. As vantagens são: flexibilização do manejo, aumento das opções de regiões para plantio e economia de água de irrigação. (desenvolvimento em parceria com a BASF(2))

Cana mais produtiva, com a inserção de genes que conferem aumento de 25% na quantidade de toneladas de cana por hectare, em um aumento vertical da produção, propiciando produzir mais na mesma área, sem ter que desmatar.

Cana com maior teor de açúcar, por meio da inserção de um gene que contribui para aumentar em mais de 20% o teor de açúcar na produção de etanol, conferindo mais eficiência à sua produção. E mais: aumento de açúcar sem aumento de peso da cana, proporcionando inigualáveis ganhos de logística e economia. (desenvolvimento em parceria com a Bayer(2))

(1) Prazo estimado, lembrando que as plantas geneticamente modificadas, ou transgênicas, são aprovadas pela Comissão Técnica Nacional de Biotecnologia (CTNBio) no Brasil, estando sujeitas aos processos e prazos do processo regulatório vigente no país.

(2) Parcerias com universidades, institutos de pesquisa e empresas especialistas, permitindo a otimização dos recursos, com cada parceiro investindo no que sabe fazer de melhor, com o objetivo de oferecer uma cana de melhor qualidade ao produtor.

Fonte: CTC

Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico - 80215-090
Fone: 41 3271 7900
Fax: 41 3271 7647
observatorios@fiepr.org.br
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube