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Pesquisas revelam mecanismos de resistência à giberela no trigo

Publicado em 24/03/2016

A giberela, no momento, é reconhecida como a mais importante doença do trigo, implicando em prejuízos na lavoura e na saúde humana em muitas regiões tritícolas do mundo. Após identificar vários genes do trigo relacionados à resistência à giberela, as pesquisas finalmente começam a se aproximar de um possível controle genético da doença.  

Trigo

A complexidade dos mecanismos de defesa das plantas exige grande esforço de diferentes segmentos da fitopatologia, ciência que estuda as doenças em plantas. O mapeamento genético do trigo, por exemplo, é 5 vezes maior que o genoma humano, dificultando o trabalho na busca pela identificação e localização de genes relacionados à resistência à determinada doença na planta.

Depois de muitos estudos sobre como as plantas de trigo respondem à infecção do fungo causador da giberela, os pesquisadores identificaram vários genes do trigo relacionados à resistência à giberela. O gene Fhb1, presente na variedade de trigo Sumai 3, com origem na China, tem sido utilizado em muitos programas de melhoramento genético. Porém, os mecanismos que tornam as plantas que carregam o gene Fhb1 mais resistentes à giberela ainda eram desconhecidos dos pesquisadores até 2015, quando dois grupos independentes, um na Áustria e outro nos Estados Unidos, começaram a desvendar esse processo de controle da doença no trigo.

De acordo com o fitopatologista da Embrapa Trigo José Maurício Fernandes, o gene Fhb1 decodifica uma proteína com propriedades antifúngicas que inibem o crescimento de fungos, o que confere resistência a doenças como a giberela.  "É a descoberta mais importante até agora na busca pelo controle da giberela. A pesquisa está trabalhando com novas possibilidades e formas de potencializar a expressão do gene", avalia o pesquisador.

A importância do tema levou a uma sessão especial sobre Fhb1 na programação do 5º Simpósio Internacional de Giberela (5thISFHB), que acontece de 6 a 10 de abril, em Florianópolis, SC. A sessão está marcada para o primeiro dia, 06/04, com pesquisadores americanos (Serviço de Pesquisa Agrícola do USDA – Guihua Bai, e Universidade do Estado do Kansas – Nidhi Rawat), austríaco (BOKU, Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida – Barbara Steiner) e irlandês (Universidade de Dublin – Fiona Doohan).

Fonte: Embrapa

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