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Publicado em 07/03/2016
O Banco Ativo de Germoplasma de Forrageiras do Sul (BAG) da Embrapa Pecuária Sul (Bagé), desde meados de 2015, foi elevado à categoria de Fiel Depositário de Subamostras de Componentes do Patrimônio Genético, reunindo espécies forrageiras da região Sul do Brasil. Este credenciamento ocorreu após uma série de relatórios e comprovações junto ao Ministério do Meio Ambiente e trará à Unidade de Bagé maior visibilidade e novas possibilidades de pesquisa na área de forrageiras.
“Ter se tornado Fiel depositário de subamostras significa que não será mais necessário enviar amostras aos demais BAGs para estudos, pois este material poderá ficar na Unidade. Além disso, ficaremos responsáveis pelo recebimento de material genético dos BAGs mais próximos, para estudo e conservação das espécies de interesse”, resume a pesquisadora Ana Mazzocato, curadora do Banco.
De acordo com a pesquisadora, esse credenciamento não só irá trazer maior visibilidade e importância para a unidade, mas também trará benefícios na área técnica. Até 2015, o BAG recebia anualmente R$ 15 mil provenientes de projeto da Rede Nacional de Recursos Genéticos. Agora, em 2016, como fiel depositário, e também pela ampliação e renovação do projeto, o valor a ser recebido será R$ 68 mil, permitindo, com isso, ampliar o acervo em material genético. “Com mais recursos, será possível não só reunir maior variabilidade genética, mas também estudá-la, o que resultará em mais possibilidades de pesquisa, principalmente na área de melhoramento genético e na busca de novos materiais para cruzamentos e geração de linhagens e cultivares de plantas forrageiras”, destaca Ana Mazzocato.
No BAG da Embrapa de Bagé há uma coleção de espécies forrageiras nativas que podem ser
encontradas na forma de sementes em refrigerador, com temperatura e umidade adequadas, plantas em casa de vegetação
e a campo. Destacam-se especialmente as dos gêneros Bromus L. e Paspalum L
Atualmente há na Embrapa Pecuária Sul dois bancos ativos de germoplasma, o de Forrageiras do Sul e o Banco Ativo de Germoplasma de Alfafa, sendo este último, coordenado pelo pesquisador Maurício Köpp. “Em uma reportagem, compararam estes bancos de germoplasma a uma arca de Noé vegetal, que garantirão o futuro. No BAG temos representadas amostras de plantas, sementes ou pedacinhos da planta in vitro, o que pode garantir o futuro da alimentação dos humanos e animais, e até da questão ornamental e de interesse farmacológico. Assim em casos específicos, nós poderíamos recorrer a esses BAGs na busca de amostras, por exemplo, para recuperar uma planta que não encontramos mais ou encontramos com certa dificuldade na natureza”, enfatiza.
Fonte: Embrapa
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