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Povos indígenas Xavantes recebem cultivares de milho da Embrapa

Publicado em 14/01/2016

O trabalho de resgate de cultivares indígenas de milho vem sendo feito pela Embrapa o longo dos anos. O material faz parte do Banco Ativo de Germoplasma (BAG), mantido pela Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, Minas Gerais. O BAG preserva amostras de quase quatro mil tipos de milho de diferentes regiões. Como parte dessa coleção, há seis variedades de milho xavante coletadas, no final da década de 1970, pelo então pesquisador da Embrapa Ronaldo Feldmann, em Barra do Garças-MT.
 
Essas sementes estão armazenadas em condições ideais de temperatura e umidade para que não percam o vigor germinativo. Dessa forma, mais uma aldeia foi beneficiada em 2015, os Xavantes em Barra dos Garças-MT. Após serem multiplicadas por técnicos e pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, quase 30 kg de cinco variedades (Nodzob Awawi, Nodzob Rarê, Nodzob Rarê Toprê, Nodzob Udzê, Nodzob A) foram entregues em novembro ao escritório da Fundação Nacional do Índio (Funai), instituição que atende esses povos.
 
“Sempre temos que plantar para conseguir mais sementes e repor o que retiramos do BAG”, explica Flavia França, pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo. As variedades de milho xavante têm características próprias, grãos farináceos de cores variadas (branco, vermelho, amarelo, roxo, preto). Após a colheita do material multiplicado na Embrapa, as sementes de cada variedade são embaladas separadamente e encaminhadas.
 
Para a pesquisadora Flavia França, ver a satisfação dos índios ao receber as sementes compensa todo o trabalho. “É muito bom ver a alegria deles e saber que podem usar o milho para preservar a própria cultura”, diz. Também em 2015 a Embrapa encaminhou seis variedades para serem distribuídas durante a IV Feira de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros, realizada em Alto Paraíso de Goiás-GO. Flavia destaca a importância do cultivo para multiplicação e a necessidade desses povos guardarem, a cada colheita, sementes para o próximo plantio, a fim de preservar o milho tradicional na aldeia.
 
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