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Publicado em 04/12/2015
Na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), novas cultivares de batata estão sendo testadas no campo. Elas foram desenvolvidas pela Embrapa e, na região de Guarapuava, são adubadas com outros tipos de adubo, em diferentes épocas de plantio e com espaçamentos variados para gerar mais produtividade.
"Na questão do cultivo convencional, a gente vê que tem algumas cultivares novas de batata que elas são mais produtivas que as antigas e também que elas conseguem produzir com uma menor quantidade de adubo. Então, acho que isso é algo que tem um impacto em termos econômicos, em termos ambientais também. Assim a batata poderia ficar mais barata e também teria menor impacto, utilizando menos fertilizantes", diz o pesquisador Jackson Kawakami.
Para usar menos agrotóxicos, as novas cultivares precisam ser mais resistentes às pragas. "A gente tem que trabalhar com novos materiais que têm mais resistência às pragas, doenças e, principalmente, adaptabilidade e estabilidade à região onde a gente trabalha", explica o pesquisador Edson Guerra.
É um processo demorado - sementes são colocadas em uma solução feita em laboratório, com todos os nutrientes que uma planta precisa e que a terra oferece. Ficam in vitro recebendo luz artificial até crescerem. Depois, passam para vidros maiores, e retira-se o meristema, responsável pelo desenvolvimento da planta.
Na sequência, o meristema é levado para uma nova solução. Assim, as batatas são multiplicadas várias vezes durante meses. O passo seguinte é ir para as estufas, onde as plantas precisam aprender a crescer de forma natural com a fotossíntese, até se tornarem os mini-tubérculos para serem oferecidos ao produtor.
Fonte: G1
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