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Publicado em 26/06/2015
Boa parte da economia do nosso País deriva da agricultura, e é pensando na geração de energia
limpa e no melhoramento dos cultivares, que a Embrapa Agroenergia leva a Expo Milão, alternativas para o melhoramento
genético de plantas, tornando-as mais tolerantes às variações climáticas. Nesta semana,
pesquisas que elevam a tolerância de cana à seca serão apresentadas pelo pesquisador da Embrapa Agroenergia
Hugo Molinari na Expo Milão, uma das maiores no segmento tradição, criatividade e inovação
nutricional.
Com o tema “Alimentando o Planeta, Energia para a Vida (Feeding the Planet, Energy for
Life)” é que a exposição marca 2015. Com seis meses de duração, esse evento é
um dos maiores nesta área, reunindo cerca de 150 países voltados para a cultura alimentar, com o objetivo de
promover o debate sobre a nutrição sustentável, equilibrada e saudável do planeta, ajudando no
desenvolvimento das identidades culturais. Conheça a exposição: http://www.expo2015.org/en.
Além de participar de mesa redonda no evento para discutir
o tema, Hugo também ministra nesta terça-feira (23/06), a palestra sobre o desenvolvimento de estratégias
de engenharia genética para culturas de importância agrícola especialmente a cana-de-açúcar,
tornando-as mais tolerantes à estresses hídricos. Molinari salienta que o trabalho nessa linha já acontece
na prática com a soja, que sofreu mudança genética que a tornou mais resistente a herbicidas, e vem sendo
comercializada, contribuindo para o aumento da produtividade.
Essas pesquisas têm sido apresentadas
em diversas partes do mundo, neste mesmo mês a analista Bárbara Barreto, da Embrapa Agroenergia e apresentou
os trabalhos com cana tolerante à seca e ao alumínio, durante o Workshop de Biologia Molecular, que aconteceu
na Ilha de Reunion localizada no oceano Índico.
A Embrapa busca fortemente parcerias de pesquisa com diferentes
instituições visando desenvolver de forma eficiente cultivares e variedades de cana-de-açúcar
e soja com alta produtividade e tolerantes à seca. “O intuito é divulgar as estratégias que a Embrapa
está adotando, pois precisamos desenvolver pesquisas que cheguem ao mercado, para que os experimentos não fiquem
presos no laboratório. Por isso a divulgação e possíveis parcerias nacionais e internacionais
são fundamentais”, diz Molinari.
Felizmente o solo e o clima no Brasil são propícios
para o plantio, entretanto, a seca ainda castiga algumas regiões em determinados períodos do ano, e isso tem
prejudicado o desenvolvimento agroindustrial. Sendo assim, alternativas que são capazes de torna as cultivares cada
vez mais eficientes, tanto para gerar e energia quanto para finalidades alimentícias, sem agredir o meio ambiente,
vem sendo desenvolvidas.
Culturas tais como cana-de-açúcar e soja vêm sendo produzidas em grandes
áreas da região central do Brasil onde as chuvas são irregulares no período de produção,
e devido a seca estão enfrentando grandes perdas e danos anualmente. “Por esta razão, o desenvolvimento
de variedades tolerantes à seca por técnicas de melhoramento genético é fundamental”, destaca
Molinari. O desenvolvimento de técnicas de engenharia genética para uso no agronegócio está avançando
e a utilização destas ferramentas biotecnológicas permitirá no médio prazo o desenvolvimento
de variedades e cultivares de cana-de-açúcar e soja tolerante à seca.
Fonte: Embrapa
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