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Publicado em 04/05/2015
O resultado de um arranjo tecnológico no tratamento de dejetos suínos para a produção de fertilizante orgânico foi lançado pela Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC) durante a Feira Internacional de Produção e Processamento de Proteína Animal – FIPPPA 2015, realizada em Curitiba/PR. É o Adumax, um fertilizante orgânico indicado para todos os tipos de cultivos, em especial para fruticultura, fumicultura, horticultura e produção de mudas florestais. Foram mais de dez anos de pesquisas na área da compostagem de dejetos suínos. A partir de 2011, em parceria com várias empresas, a Embrapa viabilizou a primeira experiência prática do arranjo. "Envolvemos uma grande agroindústria, seus integrados, empresas de equipamentos para a compostagem e uma indústria de ensacamento do adubo orgânico", explica o pesquisador Paulo Armando de Oliveira, responsável pelo desenvolvimento da tecnologia.
Assim, o arranjo tecnológico inclui a produção de suínos, com os dejetos (que devem ter uma concentração de sólidos totais acima de 5%) servindo de matéria-prima para a compostagem e o enriquecimento do fertilizante. Depois, vem a compostagem, quando os dejetos são distribuídos por uma máquina em um leito de compostagem com serragem proveniente de madeira de reflorestamento. E, por fim, a fábrica de adubo, onde o composto orgânico é peneirado e embalado para comercialização.
Entre os benefícios do uso de um fertilizante orgânico estão a geração de renda pela venda do produto; a possibilidade de ampliação do plantel de suínos em uma mesma área; a destinação ambientalmente correta para os dejetos suínos; a baixa emissão de gases de efeito estufa (gás metano); a reciclagem de resíduos da produção; a redução de odores no tratamento; a possibilidade de obtenção de créditos de carbono; o aumento de matéria orgânica no solo; e o fato de ser uma tecnologia contemplada no programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) do Governo Federal.
A primeira edição da FIPPPA - Feira Internacional de Produção e Processamento de Proteína Animal contou com a participação de mais de 200 empresas do setor produtivo de aves, suínos, processamento de carne, reciclagem animal e biomassa, sendo possível que o visitante encontrasse em um único local todas as novidades e tendências mundiais destes segmentos sem precisar sair do Brasil. Companhias provenientes de Chile, China, Republica Tcheca, Equador, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Espanha e México juntaram-se às empresas do Brasil nos 16mil m2 da feira para apresentarem seus produtos e serviços exclusivos.
A equipe técnica dos Observatórios esteve presente no evento. O roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal que tem como uma das visões de futuro para a indústria paranaense tornar-se referência em biotecnologia para fitossanitários. Ações como a apresentada acima, reforçam e incentivam o desenvolvimento desta área no estado do Paraná. A Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal, em atendimento ao fator crítico P & D, Tecnologia & Inovação, promove a articulação entre os atores do setor. Pesquisadores e empresas se reúnem para discutir ações que possam alavancar o setor e tornar o Paraná referência na área.
Fonte: AviculturaIndustrial / SNA / Portal DBO/ Embrapa
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