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Publicado em 02/04/2015
Representantes de 181 países aprovaram a criação de um novo sistema de certificação eletrônica que ajudará a frear a propagação de pragas e doenças em plantas através do comércio internacional mais seguro e mais barato, divulgou hoje a Agência das nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A Comissão de Medidas Fitossanitárias (CMF), órgão executivo da Comissão Internacional de Proteção Fitossanitária, concordou em desenvolver um sistema mundial de certificados fitossanitários, chamado de e-Phyto, disse a FAO.
A decisão significa que complexo e burocrático processo que exige a impressão e a troca de milhares de certificados fitossanitários entre os países todos os anos será substituído por um sistema online eletrônico.
“Os certificados de papel atuais servem para tranquilizar os importadores de produtos vegetais, incluindo alimentos, se eles foram inspecionados e considerados isentos dos tipos de pragas que podem devastar a economia local causando danos à agricultura e ao meio ambiente. É uma atividade essencial, mas custosa em tempo e recursos”, afirmou o comunicado.
De acordo como o projeto, o e-Phyto substituirá os certificados em papel, por meio de uma coordenação central que irá receber os certificados da Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) dos países exportadores e torná-los disponíveis para a ONPF dos países importadores.
Esta coordenação, disse a FAO, fornecerá um método de troca simples e seguro, que eliminará a necessidade de os países negociarem bilateralmente com seus parceiros comerciais. “A segurança e confidencialidade são preocupações essenciais que têm sido abordadas em detalhe na formulação deste sistema”, disse Peter Thomson, diretor da comissão que está criando o ePhyto, em Roma. Ele também afirmou que a troca segura eliminará problemas enfrentados por alguns países com certificados fraudulentos.
Conforme a FAO, todos os anos US$ 1,1 bilhão são transacionados internacionalmente no comércio de produtos agrícolas, em que os alimentos representam mais de 80% deste total.
Fonte: Com informações de Valor Econômico
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