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Publicado em 22/09/2014
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação
Agrícola (Sindag) já desenvolvem, em parceria, a mais abrangente pesquisa até hoje realizada
no Brasil sobre tecnologia para aplicação aérea de defensivos. O estudo avalia os tipos de químicos
e suas técnicas para buscar o modelo mais eficaz no combate às pragas, utilizando menos produtos e gerando menor
risco para o meio ambiente.
A pesquisa em campo começou no final de 2013, com um experimento pioneiro no setor de aplicação de
defensivo biológico no combate à cigarrinha-da-raiz em uma lavoura de cana no município de Conceição
das Alagoas, estado de Minas Gerais. Outros testes ocorrem em São Paulo, para a cultura da laranja, em Goiás
(soja), Rio Grande do Sul (arroz) e Paraná (cana-de-açúcar).
O projeto, chamado de “Desenvolvimento
da Aplicação Aérea de Agrotóxicos como Estratégia de Controle de Pragas Agrícolas
de Interesse Nacional”, terá um investimento total de cerca de R$ 1,5 milhão. A Embrapa fornece pesquisadores
e laboratórios, além do planejamento, avaliação estatística e publicação
dos resultados científicos. O Sindag garante as aeronaves, equipamentos e pessoal para as pulverizações
nas áreas avaliadas.
A pesquisa inclui o uso de bioindicadores, sensores nas lavouras e no perímetro
das áreas pulverizadas e até o uso de aeronaves não tripuladas para monitorar as aplicações.
Além dos estudos sobre produtos para lavoura, os trabalhos abrangem também a pesquisa sobre controle da deriva
(quando a nuvem de defensivos "vaza" para fora da faixa de aplicação).
“As pesquisas vão
primeiro avaliar como as aplicações estão sendo feitas hoje. Para depois se avaliar o que pode ser melhorado
e aí então experimentarmos coisas novas. A intenção é repassar imediatamente ao mercado
as correções e as melhorias que forem conseguidas durante os estudos”, afirma o conselheiro do Sindag
Júlio Kämpf.
O roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal que tem como uma das visões de futuro para a indústria paranaense tornar-se referência em biotecnologia para fitossanitários. Destaca-se o fator crítico Integração entre Atores, o qual possui ações estruturantes que estimulam o desenvolvimento de parcerias e projetos integrados. Ações como a apresentada acima, reforçam e incentivam o desenvolvimento do setor.
Fonte: Agrolink
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