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Publicado em 14/07/2014
De acordo com o pesquisador da Embrapa Miguel Borges, mercado de inseticidas para a cultura da soja no País gira
em torno de US$112,70 milhões anuais. Recentemente, uma pesquisa liderada por ele obteve a patente “Composição
de atração, armadilhamento e/ou extermínio do percevejo da soja Piezodorus guildinii” (PI 9903509-0).
Atualmente, são utilizados mais de 4,5 milhões de litros de inseticidas químicos por safra
para o controle de percevejos-praga, ao custo aproximado de R$ 20,00 por hectare. “Por isso, investir em tecnologias
de controle biológico de pragas da soja é uma prioridade para o Brasil hoje”, afirma Borges.
O Brasil é o segundo maior produtor e exportador mundial de soja, participando com 23,8% da produção
mundial e 19 % do total exportado. A produção nacional é de cerca de 68 milhões de toneladas,
envolvendo 16 estados e uma área superior a 23 milhões de hectares.
Para o especialista, no entanto,
o investimento em tecnologias de controle biológico de pragas não deve se restringir apenas à soja. Os
estudos com feromônios já estão sendo estendidos a outras culturas agrícolas. Foram iniciadas pesquisas,
em parceria com a Embrapa Amazônia Ocidental, para controle da broca do cupuaçu e também com a Embrapa
Arroz e Feijão para monitoramento do percevejo do colmo do arroz (Tibraca limbativentris).
O desenvolvimento e investimento em controle biológico reforça o roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal que tem como uma das visões de futuro para a indústria paranaense tornar-se referência em biotecnologia para fitossanitários.
Fonte: Agrolink
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