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Publicado em 16/06/2014
Os fatores ambientais são as principais causas de estresse no meio agrícola. A falta ou excesso de água,
luminosidade e nutrientes adequados ao solo, além dos ataques de pragas e doenças, como fungos, vírus
e bactérias são responsáveis por reduzir ou aumentar a produtividade e a viabilidade econômica
das culturas. Dentre os fatores estressantes, a falta de chuva na maior parte do País tende a prejudicar o desenvolvimento
da soja, já que para a obtenção do rendimento máximo, esta cultura necessita de água durante
todo o clico. Com o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar, os níveis de umidade do solo diminuem levando a planta
ao estresse hídrico.
Para combater ou minimizar os efeitos do estresse, muitas ações
podem ser tomadas dependendo da causa específica.
O professor da UNOESTE Gustavo Maia explica que a primeira providência deve ser cessar a causa do estresse.
“É preciso irrigar plantas que estão desidratadas, aplicar defensivo em plantas doentes ou fertilizantes
nas que apresentam deficiência nutricional”, exemplifica. No entanto, o professor ressalta que bioreguladores
tem se mostrado uma alternativa bastante efetiva, pois atuam em processos fundamentais para a sobrevivência e a manutenção
do bom estado da planta, podendo amenizar os danos causados pelo estresse.
Quando a planta é afetada por
algum estresse, acaba utilizando grande parte da energia, refletindo na redução do crescimento, desenvolvimento
e produção. “O uso do Stimulate, produto consolidado no mercado pela Stoller foi utilizado no estudo e
contribuiu de forma significativa para reduzir em mais de 20% as perdas de produção em ambientes com deficiência
hídrica. Tal efeito se dá por uma influência positiva no processo fotossintético”, explica.
O principal processo afetado é a fotossíntese, devido sua importância para a planta e para produtividade,
já que esse processo é o responsável para o fornecimento de energia que mantém a vida e o acúmulo
de biomassa de interesse econômico, além de garantir a energia para o reparo de danos causados por estresses.
Durante o estudo notou-se que as plantas tratadas com Stimulate apresentam aumento de 34% no potencial fotossintético
e 35% na atividade da enzima Rubisco, a qual participa desse importante processo para as plantas.
No estudo realizado,
foi comprovado que a utilização do bioregulador proporcionou um efeito positivo nas taxas fotossintéticas
em plantas submetidas a estresse, evidenciando seu papel como agente de combate ou amenização do estresse, podendo
reverter parte das perdas de produtividade causadas pelo gasto de energia que a planta teria para combater o estresse. “Os
resultados mostraram que as plantas supridas com o Stimulate tiveram uma recuperação significativamente melhor
após a deficiência hídrica cessar”, conclui Maia.
Fonte: Agrolink
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