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Publicado em 27/05/2014
A biotecnologia agrícola racionalizou a utilização de defensivos em 503.000 milhões de kg entre os anos 1996 e 2012. Isso representa uma diminuição de 8,8% na quantidade total de agroquímicos, reduzindo em 18,7% o impacto ambiental associado ao uso de herbicidas e inseticidas sobre a área plantada com culturas transgênicas.
Os dados constam no mais recente estudo da consultoria inglesa PG Economics (divulgado este mês) denominado “GM Crops: global socio-economic and environmental impacts”. Para se ter uma ideia do ganho, essa redução equivale ao total de ingredientes ativos aplicados em dois anos completos de cultivo nos 27 estados-membros da União Europeia.
“Por meio da biotecnologia podemos conseguir variedades de plantas mais resistentes, adaptadas, nutritivas e produtivas, o que reduziria a pressão por novas áreas agrícolas e contribuiria para a sustentabilidade. Certamente, a biotecnologia é mais uma ferramenta para aumentar a oferta de alimentos em consonância com práticas sustentáveis e de preservação do meio ambiente”, afirma Adriana Brondani, diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB).
A biotecnologia agrícola também contribuiu para reduzir significativamente a liberação de emissões de gases de efeito estufa a partir de práticas agrícolas, indica o relatório da PG Economics. O resultado se dá pela menor utilização de combustíveis e conservação adicional de carbono no solo em função da adoção do plantio direto e da menor utilização de arados. Em 2012, isso significou a não emissão de 27.000 milhões de kg de dióxido de carbono da atmosfera, o equivalente à remoção de 11,9 milhões de carros das ruas por um ano.
Fonte: Agrolink
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