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Publicado em 14/01/2014
As cultivares de batata BRS IPR-Bel e BRS Ana, da Embrapa, destacam-se pela adaptação às diversas
regiões do País; elevado rendimento para processamento, tanto na forma de chips como de batata palha; alto potencial
produtivo e rendimento de tubérculos comerciais com características de qualidade para a industrialização.
Para demonstrar as aptidões das novas cultivares, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),
vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizou dia de campo, em dezembro, na cidade
de Castro, PR.
O evento foi realizado pela Embrapa Produtos e Mercado com a colaboração da Embrapa Clima Temperado
(pelotas, RS), Embrapa Hortaliças (Brasília, DF) e do Instituto Agronômico do Paraná – Iapar,
instituição fundamental no processo de desenvolvimento da cultivar BRS IPR-Bel.
Os convidados para
o dia de campo foram os representantes de cooperativas, das indústrias alimentícias do Brasil, da América
do Norte e América Latina, além de produtores de batata que aprovaram as novas cultivares.
Antonio
Bortoletto, analista da Embrapa Produtos e Mercado, unidade responsável pela comercialização e inserção
de tecnologias produtos e serviços da Embrapa no mercado, explica que, devido à adaptação das
variedades nas diferentes regiões de cultivo de batata no País, será possível a sua utilização
e adoção tanto por pequenas, médias ou grandes indústrias.
“O mais importante deste
evento foi confirmar que, com estas variedades, estamos dando um passo à frente para obtermos estabilidade na bataticultura”,
disse Tsutomu Massuda, presidente da Cooperativa Unicastro, parceira na pesquisa destas cultivares de batata há três
anos e presente no dia de campo.
Para ele, a agricultura é uma atividade de alto risco e sujeita a diversos
fatores surpresa como clima, aumento dos preços de insumos, política cambial e economica, marcos regulatórios
trabalhistas e ambientais. Por isso, o setor produtivo busca constantes mudanças para minimizar os riscos e administrar
custos em busca de modelos sustentaveis para a cadeia da bataticultura.“No caso da batata devemos ressaltar ainda a
forte dependencia na importação de sementes. É imprescindível o trabalho que vem sendo feito pelos
órgãos de pesquisa como Embrapa e Iapar em parceria com o produtor e a indústria para atender melhor
o nosso consumidor”, afirmou.
Projetos e iniciativas em genética e melhoramento vegetal reforçam a visão de futuro de número 2, que vislumbra o Paraná como referência em genética e melhoramento vegetal. O fator crítico P&D/T&I descreve ações estruturantes acerca da proposição de pesquisas que possam gerar produtos e processos inovadores em genética e melhoramento vegetal.
Fonte: Embrapa
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