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Publicado em 11/12/2013
O Projeto Pró-Natureza Limpa, do câmpus de Toledo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), recebeu a terceira carta-patente para um dos produtos que desenvolveu, concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O produto se chama “Sistema modular compacto de Decantação para tratamento de afluentes/efluentes provenientes de diversas fontes” e já está sendo negociado com duas empresas da região para transferência de tecnologia.
O coordenador-geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT) da Unioeste, professor Camilo Freddy Morejon, explica que a tecnologia desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química tem diversas aplicações nos processos que requeiram a separação de sólidos particulados em suspensão, por decantação.
O professor Camilo é integrante do grupo de articulação “Rodada Tecnológica Universidade-Empresa”, da Rota Estratégica em Biotecnologia aplicada à indústria agrícola e florestal. Este grupo é resultado do desejo de objetivo de consolidar as visões de futuro e acelerar a proposição e execução de projetos com vistas a consolidar as ações propostas no roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal . Esta rota estratégica é inspiração para o projeto de Articulação das Rotas Estratégicas para a Indústria Paranaense, uma prática do Sistema Fiep desde 2009,realizada através dos Observatórios Sesi/Senai/IEL, que prioriza o setor de biotecnologia agrícola e florestal como estratégico para a indústria paranaense.
O equipamento desenvolvido no projeto da UNIOESTE tem maior eficiência, menor requerimento de espaço, facilidade de instalação/operação/manutenção, menor custo e aplicação versátil, quando comparado com os similares existentes, podendo ter diversas aplicações dentro dos processos que requeiram a separação de sólidos particulados sedimentáveis em suspensão, seja na área rural, urbana e/ou industrial.
De acordo com Morejon, a meta da inovação não é somente a proteção dos resultados por meio de patente, ou a carta-patente, mas vai além. “Ela se concretiza quando a patente ganha o mercado/sociedade, gera benefícios sociais e contribui para o desenvolvimento regional sustentável e, nesse quesito a Unioeste possui 14 produtos tecnológicos que foram objeto de transferência/licenciamento de tecnologia”, afirma.
A mesma equipe da Unioeste, coordenada pelo professor Camilo Morejon, já recebeu, anteriormente, duas cartas patentes do INPI. A primeira, concedida no ano passado, foi para o “Biodigestor modular para a produção de biogás, biofertilizante e bio-ração”, que foi licenciado para uma empresa de Recife, a Pernambuco Biosolos, que já trabalha com lixo. A segunda patente foi concedida em agosto deste ano, para um produto similar ao da terceira patente. Chama-se “Sistema modular compacto de Flotação para tratamento de afluentes/efluentes provenientes de diversas fontes” (leia mais).
Fonte: Bem Paraná
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