UFPR abre edital para licenciamento de patente de novo tipo de fertilizante

Publicado em 09/12/2013

A UFPR abriu edital para contratação de empresa ou consórcio que terá direito de produção e comercialização, em caráter exclusivo, de um fertilizante de liberação lenta de nitrogênio, cujo pedido de patente, em nome da universidade, foi depositado em 2007. O produto é preparado com argilominerais da família do caulim, intercalados com ureia e dispersos em polímeros biodegradáveis.

O principal aspecto da patente se refere ao processo de intercalação de ureia em argilominerais da família do caulim, e da geração de um material que, após diperso em polímero para obtenção de grânulos, forma um fertilizante de liberação lenta de nitrogênio. Além de cumprir o papel fornecedor de um nutriente essencial para as plantas, o produto não agride o meio ambiente, já que é totalmente biodegradável.

A tecnologia passou por todos os testes de laboratório. A empresa vencedora da licitação deverá produzir o fertilizante em quantidade suficiente para uso nos testes agronômicos necessários.

A licença dos direitos de propriedade intelectual do pedido de patente permite a produção e comercialização do fertilizante por cinco anos, podendo ser renovado por igual período. Os envelopes com as propostas deverão ser entregues até às 17 horas do dia 31 de janeiro de 2014 na Agência de Inovação da UFPR. O resultado será divulgado até dez dias depois do julgamento das propostas.

Condições para participação, critérios técnicos para qualificação e outros detalhes estão disponíveis no edital 04/2013. Mais informações podem ser obtidas no site da Agência de Inovação da UFPR, pelo endereço eletrônico inovacao@ufpr.br.

Iniciativas e ações como esta reforçam o roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal que tem como uma das visões de futuro para a indústria paranaense tornar-se referência em biotecnologia para fitossanitários. Destaca-se o fator crítico Patentes, em especial a ação estruturante de fortalecer os escritórios de patentes nas instituições de ensino e pesquisa.

Fonte: UFPR