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Publicado em 21/11/2013
A equipe técnica dos Observatórios SESI/SENAI/IEL esteve presente no II Simpósio Florestal Brasileiro, evento que promoveu a interação de experiências sobre os inventários florestais, este tema diretamente relacionado com a Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal, a qual busca a concretização das visões de futuro para o setor com o objetivo de acelerar a proposição e execução de projetos com vistas a consolidar as ações propostas no Roadmapping de Biotecnologia aplicada à indústria agrícola e florestal.
O evento ocorreu dos dias 18 a 20 de novembro em Curitiba , organizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Embrapa Florestas (Colombo, PR). O objetivo foi viabilizar um canal para troca de experiências sobre os inventários florestais que estão sendo realizados no Brasil e em outros países. Participam do Simpósio representantes de serviços florestais dos Estados Unidos e do Chile, além de renomados pesquisadores especialistas no tema. Também foram expostos, em apresentações orais e pôsteres, 126 trabalhos científicos.
Um inventário florestal abrange todo um país, periodicamente, utilizando técnicas de amostragem, de modo a possibilitar o monitoramento contínuo dos seus recursos florestais, tendo como principal propósito fornecer informações para subsidiar a definição de políticas florestais, a gestão dos recursos florestais e a elaboração de planos de uso e conservação dos recursos florestais.
A abertura do evento contou com a palestra do diretor do SFB, Joberto Veloso de Freitas, abondando temas relacionados ao Inventário Florestal Nacional do Brasil. Segundo ele, o evento foi um momento para agregar instituições e pesquisadores de diferentes iniciativas, além de ser um espaço de atualização sobre o andamento do primeiro ciclo do inventário florestal em escala nacional que está sendo realizado no Brasil e uma oportunidade para conhecer a experiência de outros países.
A pesquisadora Yeda Maria Malheiros de Oliveira, da Embrapa Florestas, afirma que o compartilhamento das experiências das equipes que estão trabalhando no Inventário Florestal Nacional (IFN) também foi alvo do evento.
No segundo dia de evento, Daniel Piotto, do Serviço Florestal Brasileiro, apresentou as atualidades e perspectivas do Inventário Florestal do Brasil, comentando sobre o objetivo do projeto de informar os tomadores de decisão e a metodologia aplicada, a amostragem sistemática. O primeiro ciclo do Inventário tem previsão de término em 2016 e o custo do projeto total é calculado em 180 milhões de reais. No Paraná, os acordos de Cooperação Técnica para realizar o inventário foram estabelecidos em 2012 com a Embrapa Florestas e a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Piotto afirmou que a coleta de dados é realizada a partir de dados biofísicos, dados socioambientais e dados de paisagem. Além disso, comentou que o grande gargalo da realização do Inventário Nacional é a obtenção do material botânico, uma vez que o Brasil possui uma grande diversidade de espécies , ressaltando a importância dos herbários brasileiros. Um dos objetivos do programa também é criar um bando de dados molecular para as árvores brasileiras.
A implementação do Inventário Nacional iniciou-se em 2010 no estado de Santa Catarina, seguindo em 2011 para o Distrito Federal e em 2013 expandiu-se para o Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Ceará. Para o próximo ano, Rafael Piotto acredita ser um ano de grande importância para o programa, uma vez que o Inventário abordará outros estados brasileiros.
O professor da UFPR, Sylvio Pellico Neto, apresentou no último dia de evento os resultados preliminares e inovações metodológicas para o Inventário Florestal Nacional do Paraná. Segundo ele, 60 mil km2 do estado já fazem parte do Inventário. Já as duas mega regiões remanescentes estão em fase de desenvolvimento.
Para saber mais sobre o Inventário Florestal Nacional acesse: http://ifn.florestal.gov.br/
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