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Publicado em 18/11/2013
A Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias vai percorrer nove macrorregiões brasileiras a
partir de dezembro. A iniciativa reunirá 27 pesquisadores da Empresa que passarão pelas principais regiões
produtoras, levando aos técnicos da extensão rural orientações sobre o manejo das principais ameaças
fitossanitárias, com destaque nessa primeira edição da Caravana para a Helicoverpa armigera.
A Caravana Embrapa é realizada em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão
(Abrapa), a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), a Confederação Nacional da
Agricultura (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O período da primeira
Caravana Embrapa acontecerá de dezembro de 2013 a março de 2014. O público-alvo são os extensionistas,
técnicos de cooperativas, sindicatos e associações rurais, e a previsão é atingir mais
de 4 mil pessoas no Brasil, capacitando-as para se tornarem multiplicadores das orientações repassadas pela
Caravana. As nove macrorregiões definidas são: MATOPIBA (oeste baiano), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás,
Cerrados Amazônicos, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Em cada uma delas, serão
visitadas diferentes cidades.
A metodologia contará com a presença de cinco pesquisadores da Embrapa
em cada caravana, levando “in loco” informações técnicas sistematizadas sobre a identidade
das ameaças fitossanitárias, os riscos associados a elas e as estratégias fundamentais para o manejo
e a recomposição do equilíbrio agroecológico a partir do Manejo Integrado de Pragas (MIP) –
este último ponto tem o propósito de ampliar as bases de sustentação para o controle químico
e biológico no campo.
A primeira Caravana tem foco na Helicoverpa armigera, pois busca controlar,
de forma correta e sustentável, uma praga que causou enormes prejuízos no custo da produção só
nas duas últimas safra no País. O roteiro da Caravana Embrapa reúne uma apresentação ampla
sobre as principais ameaças fitossanitárias, reforçada pelas explicações dos pesquisadores
especialistas, que prestarão orientações complementares de acordo com o principal problema identificado
na respectiva macrorregião. Uma série de materiais de apoio será preparada para esses multiplicadores,
com um conteúdo técnico específico e prático para imediata adoção das técnicas.
A previsão é que também sejam construídas Unidades de Referências Técnicas (URT)
nas macrorregiões, áreas-piloto da Embrapa de adoção do modelo MIP, para uso e capacitação
de extensionistas e produtores.
Mais do que orientações e técnicas necessárias para solução de problemas causados pela Helicoverpa armigera e outras pragas, a Caravana Embrapa pretende levar uma mudança no campo, reforçando para os produtores a importância da adoção do manejo integrado. “Assim teremos um cenário mais favorável já na próxima safra. É importante que os produtores saibam que o resultado não será imediato, mas dependerá de uma mudança de atitude do produtor para que ele possa controlar e conviver com essa praga”, ressalta o coordenador da Caravana, Paulo Galerani.
A principal alternativa para controle e convivência com a Helicoverpa armigera é o Manejo Integrado de Pragas, principal enfoque da Caravana Embrapa. Esta prática e integra as diversas técnicas de controle possíveis, visando manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico nas lavouras. As recomendações preconizadas pelo MIP já são de conhecimento dos produtores, mas muitas vezes não são adotadas da forma correta e com a integração necessária entre as técnicas de controle cultural, biológico, químico e a tecnologia de aplicação. A Caravana buscará explicar cada uma das técnicas de controle, incentivar a adoção destas, assim como mostrar resultados conquistados com a prática do MIP.
Conheça as técnicas que terão mais ênfase na Caravana Embrapa
No contexto do projeto Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense, do Sistema Fiep, através dos Observatórios Sesi/Senai/IEL, os especialistas do setor de biotecnologia agrícola e florestal desenharam quatro visões de futuro, contidas no roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal , entre as quais está a visão de que o Paraná passe a ser "referência em biotecnologia para fitossanitários". A busca por soluções alternativas e a capacitação de profissionais no combate a pragas das lavouras reforçam os fatores críticos desta visão de futuro.
Fonte: Embrapa
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