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Publicado em 29/10/2013
O Innovation Day ocorreu em Curitiba nos dias 16 e 17 de outubro, promovido pelo Senai. Em sua quarta edição, o evento trouxe a Curitiba palestras dos mais variados temas, apresentando bons exemplos de inovação aplicada em produtos, processos, serviços e marketing, entre outros. Além disso, teve como objetivo estimular o diálogo em torno da inovação e sua prática dentro das indústrias e empresas paranaenses.
O primeiro dia de palestras foi aberto com Malu Antônio, gerente de Publicidade e Promoções da Fiat. “Inovação hoje não é mais uma escolha: ou você inova, ou inova”, disse no início de sua palestra. Em agosto de 2009, a marca lançou o projeto Mio, convidando as pessoas a pensar no carro do futuro. As mais de 11 mil ideias enviadas foram estudadas, interpretadas e deram origem a um briefing para a construção de um carro-conceito, baseado nas ideias e necessidades dos usuários.
Para o diretor do Senai no Paraná, Marco Secco , o encontro é um desafio. “Geralmente falamos sobre inovação para os iniciados no tema. O desafio que o Innovation Day nos propõe é falar sobre o tema para toda a comunidade e mostrar que inovação é sim acessível a todos.”, diz. Segundo o diretor, a inovação é a chave para alavancar a competitividade do país.
Outro assunto recorrente nas palestras do evento foi a construção colaborativa da inovação nas empresas. A Natura Cosméticos é um exemplo neste aspecto, sendo o tema da palestra do gerente da área de Redes e Parcerias para Inovação da empresa, Adriano Jorge. Foram apresentadas as s estratégias de inovação da empresa, entre elas a iniciativa de co-criação com os consumidores finais, alinhada à estratégia de inovação aberta em rede da empresa. Também o exemplo do Natura Campus foi abordado como ação que busca construir o relacionamento com a academia, fornecedores da marca e startups, através de um espaço colaborativo para o desenvolvimento de novos conhecimentos.
Segundo o gerente, a inovação aberta e em rede é um novo jeito de olhar para o tema, buscando globalizar, compartilhar valor e fomentar múltiplas formas de interação no setor. A área de cosméticos, que hoje gera cerca de 4,5 milhões de empregos no país e coloca o Brasil como 3º maior mercado do mundo, exige, segundo Jorge, que a inovação seja constante.
O professor Moyses Simantob finalizou o primeiro dia do evento, apresentando alguns cases organizacionais de gestão da inovação. Afirmou que a inovação só faz parte das estratégias das empresas quando ela é capaz de mudar a realidade do mercado, sendo necessário que esta prática seja um processo sistemático.
O palestrante Marc Giget, diretor-fundador do Instituto Europeu de Estratégias Criativas e de Inovação, esteve presente no segundo dia do Innovation Day. Ele reforçou na ideia que o brasileiro sempre acredita que é possível melhorar as coisas, o que reflete na forma de suas empresas inovarem. “Inovação não é uma questão tecnológica, é um estado de espírito, de atitude. É querer sempre fazer o melhor”, afirmou o diretor.
Para Giget, no cenário atual o Brasil floresce como um ambiente altamente inovador, contraponto a Europa, principalmente, que enfrenta atualmente uma grande onda de pessimismo e nostalgia. Segundo o especialista, o Brasil tem se empenhado para superar sua defasagem tecnológica, uma vez que as empresas brasileiras vêm buscando a competitividade e apesar dos problemas, o país está entre os mais inovadores do mundo.
O painel mediado pelo gerente de inovação do Senai no Paraná, Filipe Cassapo , discutiu os desafios das empresas brasileiras para inovar. Foram apresentados cases mostrando que inovar é possível mesmo sendo uma pequena e média empresa. Segundo os participantes, o segredo do sucesso, nesse caso, é inovar com foco.
O encerramento do evento contou com Luli Radfaher, professor-doutor de Comunicação Digital da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes) e colunista da Folha de S. Paulo. Sua fala construiu um panorama sobre o tema inovação, tendências e visão de mundo com novas tecnologias.
Exemplos de ações inovadores reforçam e impulsionam o fator crítico P&D, Tecnologia e Inovação , presente nas visões de futuro do roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal. Especialistas do setor avaliaram e elaboraram um conjunto de quatro visões complementares que compõem um cenário desejado em que a indústria paranaense dos setores agrícola e florestal é empreendedora em Biotecnologia e se torna referência em pesquisa, desenvolvimento, tecnologia e inovação na área. O grupo definiu uma atuação por fatores críticos de sucesso para a concretização das visões de futuro para o setor com o objetivo de acelerar a proposição e execução de projetos com vistas a consolidar as ações propostas no Roadmapping.
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