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Publicado em 15/10/2013
O Centro de Pesquisas de Cana do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), localizado em Ribeirão Preto (SP), desenvolveu uma inovação no plantio da cana-de açúcar, que pretende melhorar a produtividade e aumentar o rendimento. O Instituto já lançou 20 novas variedades, sendo que uma delas é surpreendente pela altura e produtividade.
O desafio para os pesquisadores era desenvolver uma forma de multiplicar essas variedades de maneira rápida. Desta forma, eles criaram uma técnica que promete aumentar a velocidade com que o produtor obtém novas plantas de cana, tendo como diferencial o plantio. O sistema se chama MPB (muda pré-brotada), substituindo o método atual que utiliza toletes, que são pedaços do forro da cana enterrados diretamente no sulco por mudinhas já formadas.
O coordenador do centro de pesquisa, Marcos Landell, explica a diferença. “Com uma tonelada de cana, pelo sistema MPB, nós conseguimos em, aproximadamente um ano e meio, chegarmos a 300 e até 500 hectares plantados com aquela nova variedade. Então, essa taxa de multiplicação, se fosse numa situação convencional, ela ficaria em torno de 30 hectares. E nós estamos falando de 15 vezes mais”, ele detalha.
Na prática, em uma grande fazenda de cana em Jaboticabal (SP), para plantar um hectare, são necessárias, em média, 16 toneladas de colmos. É um volume alto e, por isso, o proprietário decidiu testar o modelo de plantio com mudas e reservou os dois hectares do canavial para experimentar a técnica. O produtor e também agrônomo Paulo Rodrigues não consegue calcular o custo do sistema MPB porque o projeto ainda está na etapa inicial, mas faz uma avaliação positiva, afirmando que existirão menos gastos para fazer as mudas utilizadas que serão utilizadas no ano seguinte.
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Fonte:G1 – Economia/Agronegócios
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