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Publicado em 17/09/2013
A lagarta Helicoverpa armigera é uma praga que ataca culturas de soja, milho e algodão e vem causando danos significativos para os produtores rurais com prejuízos estimados em R$ 2 bilhões, nas duas últimas safras, no Brasil. Assim, buscam-se alternativas para minimizar e solucionar os seus efeitos. O Ministério da Agricultura criou a publicação “Como combater Helicoverpa armigera”, onde é possível sabe quais ações de manejo integrado são necessárias para evitar esta praga.
Aliado a busca por soluções, existe a necessidade de desenvolvimento de defensivos não prejudiciais ao meio ambiente, uma vez que os insetos já se tornaram resistente aos inseticidas atuais, e algumas substâncias tiveram seus registros cancelados por oferecer riscos ecológicos e à saúde dos seres humanos.
Estudos buscam soluções de combate a Helicoverpa armigera. Na Austrália, onde a lagarta também ataca as lavouras e causa danos aos agricultores, pesquisadores do Instituto de Biociência Molecular da Universidade de Queensland, desenvolvem uma pesquisa que vem sendo considerada uma verdadeira “salvação da lavoura”. Eles descobriram que uma espécie de tarântula local, Selenotypus plumpies, possui um componente natural (OAIP-1) em seu veneno que é mais potente que os inseticidas químicos existentes, assemelhando-se ao inseticida sintético imidaclopride.
O estudo indica que é possível isolar o composto a partir do veneno de aranhas, mas também a partir de outros animais peçonhentos que se alimentam de insetos. Os pesquisadores afirmam que será utilizada a tecnologia genética para a produção das substâncias necessárias ao inseticida, por meio de bactérias e leveduras em tanques de fermentação. Os genes inseticidas da aranha também podem ser manipulados em cultura, na mesma maneira como foram os genes de toxina Bt (Bacillus thuringiensis). Assim, seria possível que estes genes fossem conjugados, podendo projetar plantas que contivessem ambos, criando um duplo obstáculo para o desenvolvimento de resistência.
O próximo passo da pesquisa é determinar se o componente OAIP -1 é seguro para ‘organismos não-alvo’, incluindo os polinizadores, e inimigos naturais das pragas, como as joaninhas.
Fonte: Agrolink
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