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Publicado em 16/08/2013
Agricultores, técnicos agrícolas e estudantes participaram do curso “Reconhecimento de agentes naturais de controle de pragas”, promovido pela Embrapa Agrobiologia nos dias 30 de julho e 6 de agosto. A capacitação foi realizada na Fazendinha Agroecológica Km 47 e teve a participação total de cerca de 40 pessoas, incluindo alguns alunos da Escolinha Agroecológica de Nova Iguaçu.
O objetivo do evento foi orientar os participantes sobre a adoção de estratégias para a conservação de insetos que são inimigos naturais de pragas em cultivos orgânicos de hortaliças, a exemplo do manejo de plantas atrativas a eles e da aplicação de fitoprotetores seletivos, que preservam os agentes de controle biológico.
Como explica a pesquisadora Alessandra de Carvalho, que ministrou o curso, o inimigo natural consegue fazer o controle das pragas dispensando o uso de inseticidas. Segundo ela, diferenciar esses insetos benéficos dos que são pragas ajuda bastante os agricultores no dia a dia. Para auxiliá-los nessa tarefa quando estiverem em campo, a Embrapa distribuiu aos participantes do curso uma cartilha de bolso com a identificação dos inimigos naturais mais comuns.
O curso teve uma parte teórica, em que os alunos aprenderam quem são os agentes de controle biológico e qual o seu papel no manejo de pragas, e uma parte prática, na qual coletaram insetos em cultivos agrícolas, realizaram a triagem e o reconhecimento de inimigos naturais. Alessandra apresentou ainda os parasitóides – que são insetos que se “hospedam” em outros insetos –, explicando como, em casos de uma praga específica, podem ser a forma mais eficaz de inimigo natural.
O mecânico Clerson da Silva, que esteve presente no evento, é aluno da Escolinha Agroecológica de Nova Iguaçu e possui uma área para produção de hortaliças orgânicas em sociedade com um amigo. Nela, se sente realizado: “Tenho um prazer enorme em cuidar da natureza no meu pedacinho de terra.” O que mais lhe chamou a atenção no curso foi a questão das vespas para controle de lagartas, pois, segundo ele, essa é a praga que mais afeta a sua produção.
Fonte: Embrapa Agrobiologia
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