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Publicado em 17/07/2013
A InterCement, holding para os negócios de cimento do Grupo Camargo Corrêa, está financiando uma pesquisa para redução das emissões de CO2 na indústria nacional do cimento com três centros de pesquisas de universidades federais e com a USP (Universidade São Paulo). Ao todo, serão investidos R$ 5,6 milhões nos próximos quatro anos.
O primeiro convênio será celebrado com a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e a UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Os pesquisadores vão estudar o sistema de biofixação de CO2 através do cultivo de cinobactérias e microalgas, capazes de reter o CO2 em seu processo de fotossíntese. A expectativa é que biofixação tenha um potencial de neutralização de 30% das emissões.
Um segundo convênio está sendo conduzido com a ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP) e a UFC (Universidade Federal do Ceará). O acordo pretende destinar biomassa das algas para a aquicultura e alimentação de peixes e camarões. Para isso, a InterCement levou em conta a demanda crescente por alimentos na cadeia produtiva e estudos que apontam maior valor agregado na operação.
Já a parceria com a USP prevê desembolso de R$ 5 milhões para instalação do centro de pesquisa em construção sustentável da Escola Politécnica (Poli-USP). A primeira pesquisa do novo núcleo será na área de concreto ecoeficiente.
"A InterCement acredita que a perenidade do negócio depende não apenas do desempenho econômico, mas de uma atuação responsável em aspectos sociais e ambientais. Parcerias com centros de pesquisa são fundamentais para identificar técnicas inovadoras que possam ser aplicadas com eficiência e segurança na cadeia de produção", diz Adriano Nunes, diretor de Sustentabilidade e Inovação.
Compromisso com a sustentabilidade
O investimento em pesquisa de biofixação de CO2 faz parte do trabalho de sustentabilidade desenvolvido pela InterCement. A empresa é referência no controle das emissões no setor de cimento e possui um dos menores índices mundiais de emissão de gases de efeito estufa por tonelada produzida. O inventário de gases de efeito estufa da InterCement conquistou, em 2012, o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol.
Além das novas pesquisas, duas técnicas já adotadas pela InterCement buscam reduzir as emissões pela substituição de combustíveis. É o caso do coprocessamento, que pode ser feito com pneus inservíveis ou outros produtos, e a substituição de clinquer.
Fonte: Camargo Corrêa
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