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Lagartas ampliam ataques a milho em Goiás

Publicado em 30/04/2013

Milho geneticamente modificado, que deveria ser resistente aos insetos, não dispensa aplicações de agrotóxicos.

Os investimentos em tecnologia não têm surtido o efeito esperado nos campos goianos. As lavouras do estado, que tem a maior média de produtividade de milho de inverno do Brasil, sofrem severo ataque de lagartas, principalmente a Helicoverpa zea. A praga se disseminou por municípios do Sudoeste goiano, conferiu a Expedição Milho Brasil. Essa é a principal região produtora de grãos de Goiás. O problema acomete plantações também em Mato Grosso do Sul, onde estão os técnicos e jornalistas. 

clique para ampliar clique para ampliarLagarta Helicoverpa armigera (Foto: Divulgação)

O ataque acontece em praticamente 100% das áreas, o que acaba exigindo maior uso de agrotóxicos, inclusive onde houve cultivo de grão transgênico, variedade mais cara e que deveria eliminar o inseto. “Observamos que elas [lagartas] criaram resistência. Ano passado tivemos perda de 10% a 15% do potencial produtivo”, revela o produtor e presidente do Sindicato Rural de Mineiros (GO), Fernando de Carvalho e Mendonça. “Se não houver controle, a lagarta pode tirar até 30% do teto de produtividade”, avalia Luiz Tadeu Jordão, agrônomo que acompanha a Expedição. 

Os produtores relatam que as empresas sementeiras estão conscientes do problema e que, apesar de a tecnologia não funcionar, os preços das sementes subiram. “A mesma semente que no ano passado custava R$ 360 por saca agora vale R$ 450, e não funciona”, afirma o produtor Ivair Bernardi, que prevê maiores custos com aplicação de inseticida nas lavouras. Cada vez que os pulverizadores precisam entrar em campo com veneno, o setor desembolsa cerca de R$ 25 por hectare. Com o objetivo de ganhar eficiência na aplicação, os produtores misturam pelo menos dois tipos de inseticidas. “Esses produtos controlam a praga, mas quando ela volta, parece que vem mais forte”, observa Mendonça.

Fonte: Gazeta do Povo

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