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Melhoramento genético para resistência à seca

Publicado em 15/01/2013

Até agora, os testes foram feitos apenas em plantas de laboratório, mas a equipe de pesquisadores adianta que pretende testar em campo a resistência à seca em plantas como soja, cana-de-açúcar e algodão.

Em uma previsão de um cenário climático desfavorável à produção agrícola em certas regiões do planeta já na segunda metade deste século, faz-se necessário adiantar alternativas aos cultivos utilizados atualmente, para garantir que as gerações futuras tenham melhores chances de garantir o aporte de alimentos.

Segundo relatório do Clube de Roma "2052: Uma previsão global para os próximos 40 anos", apresentado em final de 2012, as regiões com maior risco de secas são as áreas centrais dos Estados Unidos, o leste Europeu, o norte da África e a Amazônia. O secretário-geral da entidade, Ian Johnson, alerta ainda que os ganhos econômicos não mais justificam os danos causados ao meio ambiente. "Continuar fazendo 'business as usual' não é a opção correta se quisermos que nossos netos vivam em um planeta sustentável e justo" .

clique para ampliar clique para ampliarPlantas não-transgênicas, à esquerda, contrastam com as que foram modificadas, mais resistentes à seca. (Foto: ACE Embrapa)

Esse cenário ameaça especialmente a agricultura brasileira, uma das principais atividades econômicas do país. A notícia boa é que pesquisadores de diversas instituições do Brasil identificaram no café um gene com potencial de tornar as plantas mais resistentes à seca. Com o sequenciamento do genoma do café, uma iniciativa da Embrapa e de outras instituições brasileiras, concluída em 2004, os pesquisadores começaram a estudar os genes da planta e a procurar neles características desejáveis que pudessem melhorar a produção agrícola nacional, como a resistência à seca. Desde lá, foi possível isolar o gene de tolerância à seca, com capacidade de transmitir esta característica às futuras gerações.

Até agora, os testes foram feitos apenas em plantas de laboratório, mas a equipe adianta que pretende testar em campo a resistência à seca em plantas como soja, cana-de-açúcar e algodão. De acordo com o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Marcio Alves Ferreira, essas mudas são mais fáceis e rápidas de serem manipuladas em laboratório do que o café, que demora de cinco a dez anos para ser geneticamente modificado.

Para mais informações veja aqui.

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