7º ENAI reforça necessidade de aumento da competitividade da indústria

Publicado em 10/12/2012

clique para ampliar O presidente da Fiep e a delegação paranaense que participou do 7º ENAI (Foto: Gilson Abreu)

Os debates e articulações promovidos entre lideranças do setor industrial brasileiro e representantes do poder público durante o 7º Encontro Nacional da Indústria (ENAI) reforçaram a necessidade de aumento da competitividade da indústria nacional para garantir ao País um crescimento econômico sustentado no futuro. O evento, que teve a participação de uma delegação com mais de 50 representantes de vários setores industriais paranaenses, comandada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), aconteceu nos dias 5 e 6 de dezembro, em Brasília, com a presença da presidente Dilma Rousseff e vários ministros de Estado.

“A participação do Paraná no ENAI foi expressiva, pois conseguimos reunir lideranças de praticamente todos os setores, que estão muito ligadas a esse movimento por maior competitividade da indústria brasileira”, disse o presidente da Fiep, Edson Campagnolo. Para ele, o ENAI reforçou a importância do associativismo e a necessidade de a Fiep sempre atuar em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O governo federal vem buscando uma maior aproximação com o setor produtivo e precisamos juntar forças para aproveitar este momento e apresentar nossas demandas”, afirmou.

Carta da Indústria

Durante o 7º ENAI, os participantes cumpriram uma extensa programação de debates sobre os principais desafios do setor. “Um encontro como esse permite que pequenas, médias e grandes empresas se atualizem sobre os problemas, as propostas e o que pode ser melhorado para a defesa da indústria”, afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

Como resultado do encontro, foi redigida a Carta da Indústria 2012, divulgada no encerramento do evento. Entre os primeiros itens do documento final estão:

1º) Enfrentamento da reforma do ICMS e do PIS-Cofins.

2º) Avançar nas concessões e nos marcos regulatórios para atrair investimentos privados para a infraestrutura é o segundo ponto da agenda.

3º) A redução da insegurança jurídica e a diminuição dos encargos trabalhistas

4º) A necessidade de fortalecimento das agendas da produtividade e da inovação

5º) Aperfeiçoar o marco regulatório de meio ambiente de forma a propiciar condições adequadas aos investimentos

Fonte: Agência FIEP