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Workshop de Plantas Flex, aptas à produção de etanol de cana e de milho.

Publicado em 30/11/2012

Estudos da Novozymes indicam a viabilidade de plantas flex, como alternativa à produção do biocombustível em plantas exclusivas para apenas uma das matérias-primas.

Com o objetivo de apresentar a usineiros e produtores de milho de Mato Grosso o conceito de plantas flex, ou seja, usinas de etanol a partir de cana-de-açúcar e de milho, a Aprosoja, em parceria com a Novozymes, realizou no dia 23/11 o Workshop de Plantas Flex.

O gerente de vendas da indústria de bioenergia da Novozymes, Mario Cacho, lembrou que Mato Grosso tem uma vocação natural para a produção de etanol de milho. O projeto das plantas flex é uma opção rentável e eficiente para que os produtores possam aproveitar o excedente do milho para produzir etanol nos períodos de entressafra da cana-de-açúcar.

Além disso, os gargalos para o escoamento da safra de grãos do  Brasil continuam, com tendência a piorar. Atrasos nos portos já fizeram com que o Japão cancelasse um pedido de milho brasileiro e comprasse dos EUA, depois que um importador reclamou de atraso no embarque em setembro (leia).

Estudos da Novozymes indicam que é possível manter a usina em operação durante os meses chuvosos, aumentar a capacidade de produção de etanol a baixo investimento por litro, otimizar a uso de recursos e outros ativos da usina e, diversificar as fontes de matéria-prima.

Fonte: MT Agora

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