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Publicado em 22/11/2012
O controle da lagarta da soja continua sendo um desafio para os produtores de soja. Técnicos do Instituto Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Paraná vêm observando com preocupação o aumento da resistência das pragas aos produtos químicos, além de verificarem uma elevação constante do índice de aplicações destes produtos por hectare.
Como parte do compromisso de retomar o Manejo Integrado de Pragas (MIP), a instituição está iniciando um programa pioneiro de controle biológico desta praga, por meio da soltura de vespas tricogramas nas lavouras. Técnicos iniciaram o programa no município de Floresta, próximo a Maringá. A lavoura de 12 hectares está hoje em fase de floração e até agora não precisou receber aplicação de inseticida. Esta semana o município de Primeiro de Maio (Norte) está recebendo a primeira soltura das vespas na região. Nesta safra, 580 hectares paranaenses, distribuídos em 51 unidades demonstrativas, devem servir de modelo para aplicação da tecnologia.
As vespas são adquiridas de uma empresa paulista que produz agentes biológicos, ao preço de R$ 20 por hectare em cada aplicação. O cálculo inicial da Emater é de que o custo com o uso dessa tecnologia fique próximo ao do controle químico com inseticidas, que varia de 3% a 6% do custo total de produção. No entanto, de acordo com o coordenador estadual de grãos do Instituto Emater, Nelson Harger, a expectativa é de que com a técnica (de soltura de vespas) o número de aplicações no Estado do Paraná seja reduzido pela metade. Ele ainda afirma que não há riscos de superpopulação das vespas, visto que elas deixam de se reproduzir na ausência de ovos de lagarta.
Fonte: Folha Web
Boa noite, eu sou Hudson estudante de agronomia na Universidade Federal de Goias. Desde o ano passado eu e meus colegas fazemos o monitoramento de pragas em uma fazenda em Piracanjuba-GO, essa propriedade possui 1080 ha de soja e milho safrinha. O proprietário da fazenda Cachoeira é muito aberto a novas técnicas, com isso fizemos a proposta à ele de fazer uma área de controle biológico e ele aceitou sedendo uma área de 15 ha. Estamos precisando entrar em contato com algum técnico da Emater que possa nos passar mais informações sobre o manejo e monitoramento. Vocês podem nos ajudar ?
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