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Publicado em 19/11/2012
Após décadas de mobilização, o Brasil aderiu à Plataforma Internacional de Informação sobre Biodiversidade (GBIF, na sigla em Inglês), que compartilha dados, informações, ferramentas, competências e experiências relacionadas à gestão dos recursos de informações biológicas.
O Brasil participou ativamente das discussões para a criação do GBIF e, no final dos anos 1990 criou o BIOTA-FAPESP. Segundo o coordenador do Programa, Carlos Alfredo Joly, “O BIOTA-FAPESP foi criado na mesma época e todo o sistema de informação do programa foi desenvolvido de forma a ser totalmente compatível e fácil de ser integrado ao GBIF”.
Atualmente, há mais de 5 milhões de registros de amostras coletadas ou observadas no Brasil. No entanto, segundo estimativa da pesquisadora Dora Canhos, do Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria), as coleções brasileiras poderiam fornecer até 30 mihões de registros. Mesmo antes de aderir ao GBIF, mais de 1,6 milhão de registros relativos à biodiversidade nacional já estavam acessíveis na rede global. O GBIF concentra atualmente mais de 388 milhões de registros, provenientes de mais de 10 mil bancos de dados.
Paralelamente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação está estruturando o seu próprio sistema nacional de informação sobre a biodiversidade, o chamado Sistema de Informações para a Biodiversidade e Ecossistemas Brasileiros (SIB-BR). O SIB não deverá competir com os outros sistemas existentes, mas servir como plataforma agregadora, que vai incorporar as informações já digitalizadas. O objetivo é disponibilizar informações sobre biodiversidade que possam ser incorporadas ao processo de tomada de decisões e formulação de políticas públicas.
Fonte: Agência FAPESP
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