O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 21/11/2016
Muito se fala sobre o impacto das lavouras transgênicas para o meio ambiente. Estudos da consultoria britânica PG Economics revelam que as plantas geneticamente modificadas (GM) favorecem a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, proporcionando melhorias para os agricultores e para o meio ambiente. Essa pesquisa se junta a diversas outras que chegaram à mesma conclusão. Apesar da vasta literatura apontando os benefícios da tecnologia, poucos trabalhos se debruçaram sobre os riscos da não utilização de transgênicos. Estudo da Universidade de Purdue, nos EUA, entretanto, prevê o que aconteceria caso o mundo inteiro banisse os organismos geneticamente modificados (OGM) na agricultura.
Usando um modelo para calcular o impacto econômico e ambiental das lavouras GM, os cientistas descobriram que substituir as atuais plantações transgênicas de soja, milho e algodão por variedades convencionais provocaria um aumento de 0,27% a 2,2% no preço dos alimentos. Essa elevação variaria entre as regiões, porém, nos países em desenvolvimento, seria mais acentuada. De acordo com a pesquisa, publicada em outubro no Journal of Environmental Protection, banir os transgênicos também desencadearia impactos ambientais negativos a exemplo da conversão de florestas em áreas de agricultura (para compensar a menor produtividade das variedades convencionais).
Comparativamente, se os países que já adotam transgênicos expandissem a área plantada com essas culturas para atingir o nível de adoção dos EUA, as emissões de gases de efeito estufa seriam reduzidas em 0.2 bilhões de toneladas e 0.8 milhões de hectares de terras seriam poupados. De acordo com o professor de economia agrícola de Purdue Wally Tyner, as lavouras transgênicas são uma alternativa eficiente para que a agricultura reduza sua pegada de carbono.
Fonte: Purdue University, novembro de 2016 - CIB
O Roadmapping da Biotecnologia aplicada às Indústrias Agrícola e florestal, vislumbrando a importância da biotecnologia, faz interagir grupos de especialistas e induz, de forma compartilhada, a criação de visões de futuro que têm como objetivos desenvolver a biotecnologia agrícola e florestal paranaense.
A visão de futuro para a Indústria Agrícola e Florestal como referência a genética e melhoramento vegetal tem a biotecnologia como principal vetor de desenvolvimento de novos produtos e processos. O reconhecimento na área demanda investimentos em pesquisa em biotecnologia aplicada à genética e melhoramento vegetal.
Diante disso, os Observatórios Sistema Fiep desenvolve grupos de trabalhos que envolvem pessoas com amplo conhecimento e vivência na área de biotecnologia que tem como objetivo expandir esse setor industrial no Paraná.
Para maiores esclarecimentos entrar em contato pelo telefone (41) 3271-7471 ou pelo e-mail observatorios.rota.biotecagroflorestal@fiepr.org.br
Envie para um amigo