Publicado em 05/11/2014
Fonte: AutoData
A fabricante de caminhões DAF, empresa subsidiária do Grupo Paccar, comemorou em outubro, um ano de operação de sua fábrica em Ponta Grossa, PR, a primeira da companhia fora da Europa – e 12ª no mundo –, resultado de investimento de US$ 320 milhões, dos quais US$ 200 milhões para a unidade em si e o restante para desenvolvimento de fornecedores e capacitação.
Em 2014, primeiro ano cheio de produção, a fábrica paranaense deve produzir 450 caminhões XF 105. Por enquanto responde por volume de duas unidades ao dia, mas possui capacidade para 10 mil/ano em dois turnos de trabalho, volume equivalente a 40 caminhões/dia e o que representaria a meta de empresa de conquistar 10% do mercado de pesados.
“Ainda não sabemos quando alcançaremos o objetivo, se em 5 ou 6 anos”, desconversa Marco Davila, presidente da companhia no Brasil. “O importante é que a DAF veio para ficar. O primeiro ano foi de aprendizado e ainda temos um missão desafiadora, de lançar uma nova marca no País em um mercado completamente inédito para a empresa.”
Os primeiros passos efetivos em busca de maior participação de mercado devem ocorrer no ano que vem, quando a DAF espera produzir de 1 mil a 1,5 unidades. Davila arrisca: “Esse volume deve proporcionar nosso primeiro ponto porcentual no mercado de pesados”.
Também no ano que vem a fabricante introduzirá novidades na linha, aumentando seu escopo de atuação. No primeiro trimestre a empresa lançará na gama XF a chamada cabine Super Space, habitáculo com 2,10 metros de altura interna, o que completa a oferta existente com as cabines Space, de teto alto, e Confort, de teto baixo. Depois o motor Paccar MX de 510 cv, juntando-se aos de 410 cv e 460 cv já oferecidos.
Não há uma data definida, mas em 2015 a empresa também começará a produzir o CF85, outro caminhão da categoria de pesados, porém com versões de chassi rígido. “Os testes já estão sendo feitos junto aos transportadores e a engenharia para o Brasil está pronta. Dependemos de localização de peças para nos adequar ao Finame.”
Fundamental no plano de crescimento da empresa o Brasil, a rede também acompanha os objetivos: a fabricante nomeou quinze grupos para dar cabo ao processo de expansão. Hoje são vinte pontos, que demandaram investimento de R$ 200 milhões. Ano que vem devem se somar mais quarenta endereços e total de cem até 2019. “Temos contrato com os investidores para abertura de sessenta revendas em médio prazo. No total o investimento deverá ser superior a R$ 1 bilhão.”
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