Publicado em 13/12/2018
"Para o próximo ano o setor poderá atingir algo entre 10% e 15% acima do volume deste ano seguindo no caminho da recuperação", projeta Norberto Fabris, presidente da Anfir. |
No entanto, o executivo lembra que o desempenho da indústria depende exclusivamente do ritmo
da economia "o que terá influência da estratégia econômica que será adotada pelo novo governo", completa.
Neste ano o que se viu não foi diferente: com a reação econômica, o transporte
rodoviário voltou a respirar, o que se traduz em números: de janeiro a novembro, as vendas de implementos subiram 52,5% na
comparação com mesmo período do ano passado: foram emplacadas 82 mil unidades, entre leves e pesados, contra as 53,7 mil de
um ano atrás.
O setor de pesados ? reboques e semirreboques
? se beneficia do desempenho positivo do agronegócio, que reflete diretamente nos resultados de emplacamentos. Nesta categoria,
as vendas deram um salto de 80,6% na comparação anual, passando de 22,4 mil para 40,5 mil unidades.
"Essa taxa de recuperação ajuda bastante na recomposição das empresas após dois
anos de crise no mercado", disse Fabris. "Mas para repor as perdas levaremos mais tempo", comentou. Também no segmento leve,
que inclui carrocerias sobre chassis, os negócios fecharam no azul: foram vendidas 41,4 mil unidades, com variação positiva
de 32,4% na comparação com janeiro a novembro de 2017.
SETOR RETOMA ALTA DAS EXPORTAÇÕES |
Os dados mais recentes da Anfir mostram que as exportações também recuperaram o fôlego:
de janeiro a outubro, a indústria brasileira embarcou 3,2 mil implementos (reboques e semirreboques), 10,5% a mais do que
os mesmos dez meses do no passado, quando o resultado foi de pouco mais de 2,8 mil unidades.
O bom desempenho se deve à maior demanda dos mercados, principalmente os da América
Latina, mas também ao esforço da entidade com a Apex-Brasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos,
com o MoveBrazil, Programa de Internacionalização da Indústria de Implementos Rodoviários, que promoveu diversas rodadas de
negócios entre empresas brasileiras e potenciais clientes em outros países nos últimos dois anos.
"Exportar é um processo mais lento e que se tornou mais uma opção para a indústria
brasileira", conclui Fabris.
Fonte: Automotive Business
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