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Curitiba recebe 13º Fórum SAE BRASIL de Tecnologia de Motores Diesel

Publicado em 01/09/2016

Evento trouxe os desafios para Sistemas de redução de emissões

Por Observatórios Sistema Fiep

Em sua 13º edição, o  Fórum SAE BRASIL de Tecnologia de Motores Diesel trouxe a Curitiba um panorama do cenário nacional e internacional sobre o tema. Os desafios para as àreas de engenharia das empresas e órgãos reguladores foram amplamente discutidos. 

Realizado nos dias 23 e 24 de agosto, no Teatro Positivo, o evento contou com painéis temáticos, trazendo especialistas da CNHi, Volvo, FPT, Cummins, Iveco, Bosch, Mecedez-Bens, Corning. Inc., Applus Idiada, Bradesco, Sindipeças, Setcpar, AFEEVAS,  entre outros.

clique para ampliarclique para ampliar13° Congresso SAE Tecnologias de Motores Diesel (Foto: SAE Brasil)

Diante da crise econômica no país,sobretudo no Setor Automotivo em geral, o evento iniciou com abertura do presidente da CNHi, Vilmar Fistarol, fazendo análises micro e macroeconômicas. O economista Constantin Jancso (Bradesco) trouxe uma abordagem otimista, destacando o cenário internacional favorável para o Brasil, principalmente com relação aos Estados Unidos, China e a Europa. Constantin também fez previsões de queda de inflação e crescimento do PIB em 2017.

Sistemas de redução de emissões

Os desafios para implantação e regulação de sistemas de redução de emissões foram os temas que nortearam as palestras e debates. Os ciclos de Euro V e possibilidade de Euro VI no Brasil, segundo informações dos palestrantes, tem trazido muitos ganhos, mas também  grandes preocupações que estão mobilizando órgãos como Anfavea, Ibama, Inmetro e Sindicom para questões de fiscalização e legislação.

Élcio Luiz Farah (AFEEVAS), alarmou os presentes sobre a não utilização do agente redutor Arla 32 nos veículos a diesel, onde o indicador seria de cinco vezes mais poluição, regredindo há 20 anos. Para Cristiano Doyama (Volvo), do ponto de vista da montadora, deve haver responsabilidade de acompanhamento da área de pós-venda, para garantir desempenho do Arla 32 no veículo comercializado.

Hoje, os maiores problemas que enfrentam, é a manipulação de testes para o Arla 32, com adição de ureia, entupimento de catalisadores e falsificação de emuladores. Segundo ele, a empresa tem olhado para as ações na Europa e vem tentando aplicação no Brasil desse monitoramento para tentar minimizar os impactos,  fazendo com que os clientes não percam a garantia de seus veículos por utilização incorreta, ou mesmo desconhecimento da legislação.

clique para ampliarclique para ampliarRafael Miotto - CNHi (Foto: SAE Brasil)

O programa de controle de emissão de poluentes para máquinas agrícolas e rodoviárias, o Proconve MAR-I, foi tema de um dos painéis. Rafael Miotto (CNHi), apresentou um amplo panorama do cenário agrícola brasileiro e suas peculiaridades em relação à mundial. O engenheiro chamou  atenção para dificuldades em se utilizar tecnologias de outros continentes na realidade daqui. Rafael enfatizou o alto investimento necessário para implantação desta tecnologia em condições na agricultura do país, como temperaturas extremas, janelas agrícolas curtas, manutenções falhas, altas cargas tributárias entre muitas outras.

Renovação da Frota

A Renovação da Frota  e a necessidade de linhas de incentivo para a aquisição e financiamento de máquinas  e veículos, estavam entre os temas mais discutidos e defendidos pela plateia e palestrantes.  Para Élcio Luiz Farah (AFEEVAS), “a renovação da Frota é totalmente necessária para a implentação do Arla 32”.

A articulação entre as diversas instituições da sociedade e o setor produtivo, se faz necessária para a implementação e regulação dos sistemas de redução de emissões e ruídos, bem como um programa consolidado de renovação da frota. Wilson Rebello (Setcepar), chamou atenção para  o problema com a fiscalização e a dificuldades de convencer, desde o início, os órgãos responsáveis  que"trata-se de crime,  poluentes matam tanto quanto acidentes de trânsito".

A equipe técnica do Observatórios Sistema Fiep esteve presente nos dois dias do evento, entregando aos palestrantes a publicação Setores Portadores do Futuro para o Estado do Paraná – 2025, que aponta o Setor Automotivo como estrutural no estado.

As montadoras, sistemistas e outras instituições citadas na matéria participam do processo de Articulação do Setor Automotivo. Para mais informações sobre a Articulação Setorial, as próximas agendas e demais Grupos de Trabalho, clique aqui.

 

 

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